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Caminhar e Ser Feliz" continua a ser o lema do amigo Deonel ... que desta vez nos levou a terras
de Fátima. Há tempos que eu queria conhecer a célebre
Fenda de Fátima, um espectacular corte nas escarpas calcárias do chamado
Vale Bajancão, a nordeste de Fátima. E assim, com o "Mano" Zé Manel, a Dina e mais 7 ...
às 9h estávamo-nos a juntar ao casal organizador junto à Igreja Matriz de
Fátima ... para um trilho fabuloso em que o Deonel "coseu" vários trilhos que
teceram uma "teia" de sobe e desce através de matas luxuriantes ... para
resultar num fabuloso domingo de quase verão!
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Partida junto à Igreja Matriz de Fátima, 23.Abr.2023, 09h00, para um
fabuloso percurso junção de trilhos
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O Deonel é especialista em juntar trilhos ... mas desta vez esmerou-se mesmo
😁! Da junção resultou um fabuloso percurso multitrilhos
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Não, não é o sismograma de um terramoto ... é o perfil de
altitude destes fabulosos 17,5 km multitrilhos!
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... em permanente sobe e desce; não é habitual termos em apenas 17,5 km ...
quase 800 metros de desníveis acumulados de subida e descida!
Começámos por descer ao vale da Ribeira das Queimadas pelo chamado
Trilho da Gata. A maioria destes trilhos foram baptizados e abertos num
excelente trabalho do
Fátima Trail Team.
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Descida para a Ribeira das Queimadas, 09h20
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Ao longo do percurso, descemos e subimos os:
- Trilho da Gata / - Trilho dos Maroiços
- Trilho dos Pinheiros Caídos
- Trilho das Oliveiras
- Trilho Pé de Feijão
- Trilho da Amazónia
- Fenda de Fátima (Gruta de Alvega)
- Trilho dos Teimosos
- Trilho da Jambóia / - Trilho do Lar
- Trilho do Vale Pocinho
- Trilho do Vale Queimado
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No Trilho dos Pinheiros Caídos ... ou seria através da selva?...🤔
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Pouco depois das 11h30 passávamos na aldeia da
Moita Redonda,
praticamente nas traseiras da
Basílica de Fátima ... e depois de
subirmos, descermos, subirmos, descermos, subirmos ... e de cruzarmos até a
estrada de Alvega e percorrermos um pequeno troço no
Caminho Fátima - Ourém, onde passei a solo em
2015
e a quatro em
2018, nos Caminhos de Santiago.
Mas ainda antes da Moita Redonda, junto a uma charca onde fizemos a primeira
pequena paragem, tínhamos precisamente o Castelo de Ourém à vista,
sobressaindo do matagal e dos vales que dele nos separavam.
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Subindo, descendo, subindo, descendo ... antes das 11h tínhamos o
Castelo de Ourém à vista
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Moita Redonda, 11h45
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Fonte das Sarradas ... no Vale dos Cerrados
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A caminho do Vale Bajancão e da Fenda de Fátima,
12h15
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A
Fenda de Fátima também é conhecida por Gruta de Alvega, ou ainda
Gruta dos Sete Cornos. Trata-se de um profundo corte nas escarpas calcárias,
envolvido por densa vegetação. O trilho ali é por vezes a corta mato,
principalmente na saída da Fenda, no sentido em que o fizemos, vindos do alto
da
Lomba rumo ao
Vale Bajancão. Almoçámos já no vale,
depois da "aventura". Ao ver-nos sair do mato, um autóctone perguntou-nos se
andávamos à procura de alguma coisa; por acaso foi o autor destas linhas a
responder-lhe ... que tínhamos andado à procura do que já tínhamos encontrado
... a Fenda.
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Um pequeno obstáculo para cruzar a ribeira de Alvega ... mas a jornada
segue a bom ritmo
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Trilho dos Teimosos ... não sei a quem
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corresponderá...😜
E Trilho da Jambóia
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Sucedem-se as matas e os vales fabulosos, aqui nos
Trilhos do Lar e do Vale Queimado
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Os 12 magníficos desta bela jornada multitrilhos, nos
Moinhos de Fátima, 15h35
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Nos
Moinhos de Fátima, estávamos quase de regresso à Igreja Matriz de
onde partíriamos. Aliás ... os sinais do
Fátima Trail Team lembravam-nos isso mesmo: "
Tá quase" e "
Obrigado", lê-se
quando estamos a chegar ... e a chegar de quase 18 km muito bem vividos e
sentidos, neste domingo que já mais parecia de verão. Obrigado a todos!
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Igreja Matriz de Fátima, 16h00, em fim de jornada Clique
na foto para ver o
álbum
completo
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Clique no mapa para ampliar, ou
aqui
para ver no
Wikiloc
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