Em
Agosto de 1997
conheci
Somiedo. Passaram-se 23 anos, mas lembro-me como se fosse hoje!
Tínhamos uma autocaravana. Contrariamente aos anteriores, naquele dia o céu
estava enevoado, ameaçando chuva, mas à medida que nos aproximávamos de
Belmonte de Miranda e, passada esta, nos embrenhávamos no apertado vale
do rio
Pigueña ... a minha sensação era a de estar a entrar num outro
mundo, o mundo das montanhas "mágicas", das encostas verdejantes, as montanhas
e as encostas de "
onde l'agua ñaz", onde pululam
xanas,
ñuberus e tantas outras figuras da mitologia asturiana. Sentia-me a
fazer parte daqueles bosques, protagonista de um "
tiempu de mitos",
companheiro dos ursos pardos que ainda habitam aqueles bosques e vales
encantados. Desde então, quase todos os anos fui a
Somiedo, às
Ubiñas, às terras de
Quirós e de
Teverga, às
brañas, às
memórias dos
vaqueiros de alzada, com alunos, com amigos, a dois...!
Somiedo, no sudoeste de Astúrias, é, indiscutivelmente uma das minhas
"terras natais"!
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Sobre o Lago del Valle, Somiedo, 17.Out.2013 ... contemplando o Paraíso. Quanta
saudade!
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Somiedo, no sudoeste de Astúrias, é, indiscutivelmente ... um pedaço do
Paraíso! Mas agora, incrédulo ... há 3 anos que não ia a
Somiedo!
Parecia-me impossível! Num ano em que comemoro os meus 50 anos de "aventuras"
de ar livre ... num ano que nada nem ninguém poderia prever que fosse marcado
pela pandemia que assola o Mundo ... as saudades daquelas "minhas" terras eram
angustiantes! E surgiu a hipótese de regressar a
Somiedo, com a
"estrela" que naquele Agosto de 97 também entrou comigo nas montanhas mágicas,
mas também com amigos/irmãos: o Zé Messias, a Dina, a
Lucy e o João
completaram a equipa de seis que, na 2ª feira 21 de Setembro, entrou no
Paraíso de
Somiedo.
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Pola de Somiedo, 21.Set.2020, 18h50: logo à chegada,
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fizemos uma pequena incursão pela Senda accesible
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22 de Setembro:
La Cueta de Babia - Peña Chana - Valle de Lago
Para primeira travessia neste regresso ao Paraíso, há algum tempo que o cume
de
Peña Chana me chamava. No limite
entre Somiedo e Babia,
Peña Chana era um dos cumes mais
emblemáticos que me faltavam subir. Não sendo dos mais altos (2068m
alt.), é contudo dos mais vertiginosos, pelo menos na subida pela vertente
leonesa, onde assume o nome de
Chagüezos, ou
Llagüezos. Bem cedo, antes do pequeno almoço
na minha velha conhecida
Casa Miño, onde ficámos alojados, começámos por ir pôr um carro em
Auteiro,
acima de
Valle de Lago. E antes das 9h30 estávamos com o outro carro em
La Cueta, de onde partimos; a minha donzela,
nesta primeira "aventura", ficou a descansar em Pola.
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Deixamos La Cueta de Babia e o
vale do alto Sil, para subirmos rumo a norte pelo
Barranco de los Borras
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Majada de Chagüezos, na vertente
leonesa de Peña Chana, 10h25
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À nossa frente tínhamos a parede que separa
Babia de
Somiedo, ou seja terras leonesas de terras asturianas. Nas minhas
várias incursões, a solo ou acompanhado, já conhecia os cumes a poente (
El Muñón,
Peña Salgada, por exemplo) e a nascente (
Cebolléu,
Cuetalbo,
Peña Orniz), mas nesta
Sierra de Chagüezos era a minha primeira vez. O Zé e a Dina
fizeram da
majada uma espécie de "acampamento base", a 1745 metros
de altitude ... enquanto o trio iniciou a ascensão ao cume de
Peña Chana: 320 metros de desnível em menos de 1 km ... talvez o cume mais duro de
Somiedo.
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Começou a ascensão a Peña Chana: a
Majada de Chagüezos vai ficando lá em baixo, a sul
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Cume de Peña Chana (2068m
alt.), 11h40. Fomos três, os "conquistadores" 😊
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Os três "conquistadores" de Peña Chana vistos da
Majada de Chagüezos (Foto: José Manuel Messias)
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Peña Chana estava "conquistada"; para mim,
o último dos cumes mais emblemáticos de Somiedo. A ideia original era descer
pela mesma via de subida ... mas a análise mais cuidada da carta, no agora
insubstituível
Locus Map, deu-me a ideia de que talvez fosse possível - e mais fácil - descer mais a
nascente, primeiro ao longo da cumeada, onde parecia haver pelo menos parte de
um trilho ... e onde as curvas de nível eram mais afastadas. Sem certezas, mas
foi o que fizemos ... com soberbas panorâmicas agora também a nordeste ... ou
seja para o nosso destino. "
Avancem cerca de 1 km no track", foi a
mensagem enviada aos nossos dois companheiros, entretanto contactados também
telefonicamente.
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A espectacular panorâmica da cumeada de Sobre el agua e a
descida de Peña Chana para nordeste
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O acompanhamento do
Locus não falhou; a descida foi efectivamente bem mais fácil do que a subida.
E pouco depois da uma da tarde reuníamos os 5 "aventureiros" no
Collado Sobre el Agua, onde almoçámos. Estávamos no Paraíso ... quase a
entrar em terras já minhas conhecidas, de outras incursões vindas também de
La Cueta de Babia, mas pelo vale do Sil. Há já
14 longos anos, desci também à
braña de
Murias Chongas, voltando contudo para terras
de
Babia.
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Collado Sobre el Agua, passagem de terras leonesas para terras
asturianas
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Braña de Murias Chongas,
vista do "estreito" de La Paredina,
com os picos de La Mortera em fundo
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Braña de
Murias Chongas, ou
Murias Llongas, 13h45
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Já em terreno meu conhecido, de
Murias Chongas (ou
Llongas) descemos para o vale do
Rio del Lago (margem sul), para logo
subirmos até ao
Lago del Valle ... que
nunca vi com tão pouca água. Bem sei que é Setembro ... mas mesmo assim...😔.
Lá em cima, lá estavam os
Picos Albos ...
Peña Orniz ...
por onde três de nós andámos
há 3 anos
... a minha última incursão em terras de Somiedo.
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Descida para o Lago del Valle,
que nunca tinha visto com tão pouca água. Normalmente, a água chega ao
paredão onde estou.
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E do lago para baixo ... já perdi a conta às vezes que percorri o caminho que
desce para
L'Auteiru e para
Valle de Lago. 6 km sem história ... mas com
paisagem de que nunca me cansarei. Este vale é, sem dúvida ... um pedaço do
Paraíso, dentro do Paraíso de Somiedo...
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Descida do Lago del Valle até
L'Auteiru, com o "farol" da
Peña Furada a guiar-nos
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Travessia La Cueta - Peña Chana - L'Auteiru (Clique no mapa para ampliar e neste link
para o
Wikiloc)
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Às quatro e meia estávamos junto ao carro, com 16 km percorridos desde
La Cueta. Mas, como se sabe ... uma caminhada não se mede em
quilómetros...; em quilómetros mede-se sim ... os quase 30 km que tivemos de
fazer, de carro ... para regressar a
La Cueta buscar o outro... 😂
As caminhadas dos dois dias seguintes ... já as fiz várias vezes, bem como a
minha "estrelita arraiana". Mas, mais uma vez, não nos cansamos daqueles
paraísos; fizemos por isso de guias, ambos, aos nossos 4 companheiros desta
semana ... astur/leonesa/transmontana.
23 de Setembro:
Llamardal - Mumián - Pola
Para 4ª feira agendámos a caminhada mais fácil e mais curta, a Ruta da
Braña de Mumián, desde
Llamardal. Demo-nos ao luxo de começar quase
às dez da manhã, já que estamos a falar de apenas 10 km de percurso
maioritariamente descendente. Sempre com a meteorologia a nosso favor, o vale
de Somiedo abriu-se-nos esplendoroso na primeira parte, para a seguir à
braña nos deliciarmos com as sombras e as cores do bosque de
La Enramada.
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Ruta de la Braña de Mumián,
23.Set.2020: primeira parte, a meia encosta do vale de Somiedo
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Brañas de Mumián, nas alturas entre
os vales de Somiedo e do Rio del Valle
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Tons, cores, mistérios e magias do Bosque de
La Enramada, entre a
braña de Mumián e Coto de la Buenamadre
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13h30 e estávamos em
Coto de Buenamadre. A
mesa ao lado da capela ... estava à nossa espera ... e quase logo a seguir
estava também à nossa espera a já nossa "velha" amiga
Rosalía, que no jardim dos seus
Apartamentos Rurales Buenamadre
faz sempre questão de nos brindar com uma sidra e algo mais! Obrigado,
Rosalía; a tua "
Afición, pasión, vida rural" ... é mesmo "
l´elixir d´amore"...
O troço final, entre
Coto e
Pola de Somiedo, partiu como sempre do que resta da Igreja de
San Miguel de Llera, ao lado da Rosalía.
Íamos na esperança de encontrar um dos ursos que por vezes ela vê das janelas,
mas não tivemos essa sorte. A população de ursos em Somiedo está felizmente
estável e até nalgum crescimento. E pouco depois das quatro da tarde estávamos
em Pola. Desta vez eram apenas 7 km até
Llamardal ... buscar o
outro carro.
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Descida de
Coto de la Buenamadre a
Pola de Somiedo ... e estava terminada a 2ª jornada no
Paraíso
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24 de Setembro:
Cordal de La Mesa
Reservámos o terceiro e último dia em Somiedo para um dos percursos mais belos
do Paraíso, que já não percorria há uns anos: o
Cordal de La Mesa, entre o alto de
San Lorenzo e a "aldeia mágica" de
Saliencia ... mais uma das "minhas"
aldeias, que conheci há exactamente 20 anos, quando em
Abril de 2000
pela primeira vez ali levei grupos de alunos ... extasiados com o paraíso a
que os levara.
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Do alto de San Lorenzo, partimos
para a fabulosa travessia do
Cordal de La Mesa, 24.Set.2020
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Um amigo neste troço inicial ... a lembrar o "meu"
Mastín
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Depois de deixarmos um carro em Saliencia, a "equipa" rumou ao alto de
San Lorenzo (1352m alt.), entre terras de
Teverga e terras de
Somiedo ... onde o vento quase nos
arrastava, mesmo sob um Sol esplendoroso. Fomos subindo para
Piedraxueves (1541m); próximo das pastagens,
embora sozinho, um dócil
mastín guardador de gado veio ter connosco e
connosco criou empatia ... a recordar-me o meu companheiro de
Outubro de 2013, quando um outro
mastín percorreu comigo os 21 km de
La Cueta de Babia a
Valle de Lago, subindo comigo a
Peña Orniz ... numa caminhada que eu pensava fazer a solo.
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Puerto de Piedraxueves (1541m
alt.), 10h50
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Em
Piedraxueves entrávamos na parte mais
plana do
Cordal. Na secular rota transumante entre terras asturianas e
leonesas, estas pastagens de altitude continuam a ter gado ... e verde ...
muito verde. Mais à frente, havia um desafio que já me é habitual lançar aos
grupos que aqui trago: a subida ao cume de
Peña Michu (1766m alt.). Debruçado sobre o
Parque das
Ubiñas - La Mesa e o vale de
Saliencia,
Peña Michu é um autêntico miradouro natural. Ao
fundo, a sudeste, desenhava-se a mole inconfundível de
Peña Ubiña ...
onde um dia o Universo me segurou, na única queda em meio século de "aventuras".
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A caminho de Peña Michu, com camurças a vigiarem-nos
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No cume de Peña Michu, com o vale de
Saliencia aos pés e
Peña Ubiña recortada no horizonte
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A
Braña de La Corra foi o ponto de
reencontro dos três "montanheiros" de
Peña Michu e dos três que optaram
pela tranquilidade do percurso do
Cordal. Foi também ali que almoçámos,
como
brañeiros nos seus
teitos bem preservados, junto ao caminho
que dali desce para a aldeia de
Arbellales.
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Braña de La Corra ... virámos
brañeiros Somedanos...
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E a jornada prosseguia, sucedendo-se agora à nossa esquerda as vertentes do
Alto del Cuerno e da
Peña Negra e à direita as panorâmicas
sublimes para o vale de
Saliencia, por vezes por entre bosques que
acompanham as diversas linhas de água. O dia continuava esplendoroso, mas a
sul e poente víamos acumularem-se nuvens escuras com algum tom de ameaça...
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Somos gnomos, fadas e duendes da floresta ... num autêntico momento
zen, nos bosques de Ordiales
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Ultrapassada a
Peña Negra, onde o caminho
volta a subir para o
Collado de Sedernia ... a
Lucy "descobriu" uma casa que me era desconhecida, na vertente virada
para
Teverga. "
Vamos ver?" ... e fomos, claro, eu e ela,
enquanto os restantes prosseguiam. Sem qualquer identificação, a casa lá está,
nova, fechada ... com camaratas visíveis através das janelas! Que maravilha!
Tenho de saber a que entidade pertence ... e de fazer planos para lá irmos
dormir...
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A casa "misteriosa" na vertente de Teverga do
Colláu Sedernia (1630m alt.)
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Descida para o
Colláu de la Magdalena ... com
a caminhada a aproximar-se da descida final para Saliencia
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Ao fundo tínhamos os picos de
La Mesa e
de
Fonfría, que agora já tapavam as
Ubiñas. Uma chuva miudinha começou a cair das nuvens cinzentas que se
haviam aproximado ... e foi de capas vestidas que descemos a íngreme ladeira
das
Morteras de Saliencia. Mas, por entre as
nuvens ... o Sol de vez em quando espreitava um pouco; S. Pedro não nos
abandonara...
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Colláu de la Magdalena e os
habituais cavalos nos pastos de altitude
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A belíssima mas dura descida da Magdalena para as
Morteras de Saliencia ... e
para a aldeia "mágica"
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Pouco depois das 16h30 estávamos em
Saliencia. Quantas memórias,
quantas vezes já ali comecei ou acabei caminhadas, quantos convívios no
"velho"
Albergue de Saliencia, com alunos, com amigos, desde os tempos do "velho" Roberto...; Saliencia é
também, de certo modo ...
mi tierrina.
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Ruta do Cordal de La Mesa,
entre San Lorenzo e Saliencia
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Estavam a acabar estes três dias de regresso ao paraíso de Somiedo. Um paraíso
onde nunca me canso de voltar ... onde nunca me canso de repetir trilhos ...
de descobrir novos ... de subir aos cumes ... de Viver a magia de
Somiedo. Hei-de voltar ... Somiedo ainda tem muito para me revelar;
aliás ... ainda um dia quero ter um encontro com um urso... 😊
No dia seguinte regressaríamos a Portugal ... mas, com a mesma equipa ... os
dias de "aventura" ainda não tinham terminado...
2 comentários:
Gostei imenso UM texto muito bem escrito, aliás como os outros que escreve.
Palavras para quê?!Tanta beleza - és um sortudo! Um abraço.
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