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Praia fluvial de Vale de Espinho, junto à açude da Ponte Nova, 2.Março.2019 |
Entre Julho de 2010 e Janeiro de 2014, em "etapas" à medida da vontade e da disponibilidade, completei a
descida pedestre do Côa no Concelho do Sabugal, que deu origem a uma série de artigos nestas minhas "
fragas e pragas",
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O Côa e os seus mistérios, no "meu" sempre mágico Moinho do Rato
(15.Janeiro.2019) |
complementados com os relativos aos afluentes que o alimentam até
Vale de Espinho: as
águas que correm para o Côa. Agora, quase 9 anos depois da primeira daquelas "etapas" ... o apelo voltou. Já em Janeiro, numa curta caminhada durante os dias passados no retiro raiano, o Côa chamou-me ao "meu" eterno
Moinho do Rato e não só; e agora, regressados no primeiro dia de Março ... avancei Côa abaixo, quase sem dar por isso ... numa tarde em que apenas ia dar uma volta...
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Praia fluvial de Vale de Espinho, junto à açude da Ponte Nova, 2.Março.2019 |
A velha estrada que nunca chegou a
Malcata foi início e fim desta tarde de Sol à volta do
Côa. Apesar da chuva que teima em não cair, o rio ainda assim corre bem e os campos estão verdes, anunciando a Primavera que já se avizinha. Esta descida pedestre relembrou-me recantos
da segunda das "etapas" de há 9 anos ... recantos que voltarei a atravessar, acompanhado, daqui a menos de dois meses; o tempo se encarregará de trazer a explicação...
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Capela do Espírito Santo, junto à praia fluvial de Quadrazais |
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O Côa é um espelho de memórias e de encantos |
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Na Açude do Salgueiral, Quadrazais |
Atravessei o
Côa na
Açude do Salgueiral ... e o regresso foi portanto pela margem direita, rumo aos
Urejais, à
Ervaginha ... e a
Vale de Espinho.
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Côa que levas as águas... |
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Moinho da Escaleira, já no regresso |
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Foz da ribeira dos Urejais, |
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Levada e Açude dos Urejais |
Alguns troços desta "aventura" foram, claro, fora de trilhos. Mas os "corta mato" não foram complicados. Passada a foz da ribeira dos
Urejais, a levada que alimenta o complexo da
TrutalCôa é sempre bela ... talvez a lembrar as levadas da Madeira. Depois, junto à açude, não é difícil continuar ao longo da margem direita do
Côa, entrando já nos campos e lameiros que conduzem à
Ervaginha, o último dos velhos moinhos da área de Vale de Espinho.
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Panorâmica da Açude dos Urejais |
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Moinho da Ervaginha ... onde dizem que as bruxas se juntavam em concílio... |
Com o Sol a pôr-se, pouco depois da Ervaginha estava de novo na
Ponte Nova ... e quase em
Vale de Espinho. A volta vespertina somou 12,5 km ... a beber os sons, os ares e os cheiros destas minhas terras raianas. Afinal ... há quase 46 anos que eu bebi da água da
Fonte Grande...
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Vale de Espinho já estava próximo, com as cores do pôr do Sol |
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Vale de Espinho, Fonte Grande: pois é ... há quase 46 anos que bebi da água desta fonte... (*) |
(*) Como já contei noutras paragens destas minhas "fragas e pragas", reza a lenda que o rapaz, não natural de Vale de Espinho, que beba da água da Fonte Grande ... fica preso a esta aldeia para sempre. Eu bebi ... há quase 46 anos...
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