Em
Março passado, num prelúdio de Primavera e sedentos de sair um pouco do confinamento imposto pela pandemia, juntei-me a três amigos e fomos até terras de
Vila Nova de S. Pedro, freguesia da Azambuja agregada às de Manique do Intendente e
Maçussa. O João "Pápaléguas" tinha ali comprado uma pequena adega, com o objectivo de a transformar em casa rústica; oito meses depois, com o fito de ver as obras, mas principalmente de conviver e de caminhar ... fui com a minha "estrela" ter com ele e percorremos os três o
PR1 AZB, a "
Rota das Terras de Pão".
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Três bons Amigos juntaram-se para um passeio pelas "terras do pão" do
Concelho da Azambuja. Maçussa aos nossos
pés, vista do Moinho sobranceiro à aldeia; ao fundo a
Serra de Montejunto.
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Partindo do centro da aldeia, começámos por subir ao Moinho de Vento, símbolo por excelência da freguesia, situado no ponto mais alto, sobre o aglomerado rural. Outrora terra de grandes culturas cerealíferas, o Moinho transformava-as na farinha que produzia o ainda hoje famoso pão caseiro de Maçussa - "Terras de Pão". É também célebre a produção de queijo de cabra e a vinha.
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Belos campos e belas vinhas, na primeira destas três fotos com a
Serra de Montejunto ao fundo.
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Por quatro vezes cruzámos a ribeira do mesmo nome - Ribeira de Maçussa - a última das quais já no regresso e quase à entrada da aldeia. Neste esplêndido sábado de Outono, foi uma caminhadinha de uns curtos e simples 11 km ... mas, como sempre ... as caminhadas não se medem em quilómetros. Medem-se também - e muito - pela Amizade e pelo convívio; e esse ... sabe sempre bem! Aliás a caminhada prolongou-se ... por um belo almoço no snack-bar "
O Pinto" ... no
Vale da Pinta 😋
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De regresso a Maçussa. Ao fundo, sobranceiro à aldeia, o Moinho
de vento onde inicialmente subimos.
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Obrigado, João "Pápaléguas", por este belo dia passado a três; havemos seguramente de voltar às terras de Vila Nova de São Pedro e Maçussa ... com ou sem pão... 😂
1 comentário:
O queijo de cabra de Maçussa não é o tradicional Queijo de cabra, é o que é mais comum em França. É cilíndrico e exige a utilização de uma bactéria, criada em laboratório, que na presença da cinza, realiza uma fermentação específica. As cabras utilizadas, para a produção desse queijo, são também de uma raça específica e são de cor branca. O produtor desse queijo, tem um Restaurante, que só funciona por marcação, para grupos de mais de 10 pessoas. No menu consta a preparação de pratos, utilizando esse queijo. Eu utilizo esse queijo assado, acompanhado com doce. Essa zona é óptima para caminhada eu costumo fazer, por aí mais passeios de bicicleta.
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