Em tempos pandémicos, neste cantinho do ocidente europeu começa-se,
finalmente, a ver uma luz ao fundo do longo túnel que a covid escavou nas
sociedades, nas relações interpessoais, nos hábitos e vivências do dia-a-dia
... nos caminhos e Caminhos da Vida ... de uma Vida que, em termos de contacto
com a Natureza, é bem mais difícil nos grandes centros urbanos do que na
ruralidade ... por exemplo do meu "retiro" raiano.
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Antigo pontão da BP, margem do Tejo, 13.Abr.2021 (Ver
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Os meus "
instantâneos de uma vida ao ar livre" ... têm-se adaptado como
possível aos sucessivos estados de emergência ... ao "novo normal" que se
espera em breve se venha a aproximar da normalidade pré pandemia. Entretanto,
o apelo da Natureza e a necessidade de nos mantermos activos tem levado
episodicamente a
instantâneos pontuais ... como uma pequena volta de
bike no passado dia 13 de Abril, à (re)descoberta da margem direita do
Tejo, entre a foz do Trancão e o extremo norte do concelho de Loures
... ou um passeio relâmpago, com a minha "velha estrela", à velha
Arrábida do início da nossa vida a dois ... há quase meio século...
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Portinho da Arrábida, 17.Abr.2021 ... o nosso velho Portinho, a
Anicha ... o local da nossa velha duna, ao fundo (Ver
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Quatro dias depois, numa deslocação trivial, enquanto esperava pela parceira
... o parque de
Monsanto chamou-me para uma pequena volta de 5 km
... quase que a fugir à chuva...
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Parque do Calhau, Monsanto, 21.Abr.2021 ... a Natureza
"dentro" da cidade
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No Geomonumento do Parque da Pedra, Monsanto, também a
21.Abr.2021 (Ver
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Depois, na aproximação do final do mês e das memórias dos
Caminhos de Santiago
já percorridos ... o Universo juntou três Santiagueiros. O João (que conheci
em
San Juan de Villapañada em 2017, no
Caminho Primitivo) não conhecia as etapas iniciais do Caminho Português Central ... que começa
em Lisboa, na
Igreja de Santiago. Eu e a Madalena (a minha
panaymi peruana) fomos-lhe "mostrar" as primeiras etapas ... porque
nunca me canso, nunca nos cansamos ... de estar no Caminho ... e de Viver a
Amizade. E como eu preciso de me ver n'O Caminho! Sinais do Universo? Oxalá!
Menos urbana, a etapa da Bobadela a Alverca mostra aquilo que infelizmente a
maioria dos peregrinos de Fátima desconhecem: o Caminho marcado, pela várzea
do Trancão, fora do bulício e do perigo da estrada por onde, nestas
datas, já se vêem ... os adeptos do alcatrão permanente.
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Alverca, Museu do Ar, 30.Abr.2021, 15h30
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Regressados à Bobadela ... havia lanche 😉
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3 comentários:
Parabéns amigo Zé Callixto.
É sempre um prazer enorme ler-te ❤️
Abraço.
Momentos bons,, enquanto a Vida se faz. Abraço meu bom Amigo
Sem dúvida que sim, são bons momentos ... gostava era de saber de quem se trata.
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