Há pelo menos
10 anos
que tenho publicado periodicamente neste
blog crónicas de pequenas
caminhadas à descoberta da
frente ribeirinha do Tejo, desde a foz do
Trancão. Na última, em
Fevereiro
passado ... fiz referência aos milhões ali investidos e fiz algumas críticas,
pessoais e subjectivas, relativas às opções naquele investimento, em termos de
infraestruturas e de materiais.
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Nascer do Sol nos passadiços a norte da Foz do Trancão,
22.Set.2023, 07h15
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Por ironia do destino, esta minha estreia nos novos passadiços que partem da
também nova ponte pedonal da Foz do
Trancão foi feita na companhia
da
chica de la piedra ... a querida companheira de tantas aventuras caminheiras que,
em Agosto passado, rebolou em Somiedo encosta dos
Picos Albos abaixo. Felizmente tudo
está a evoluir bem ... e um dia destes a Natércia estará de novo a "voar"; por
enquanto, contudo ... só "voa" de cadeira de rodas ... pelo que foi assim que
fez os 8 km até à Póvoa.
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Troço final da Frente Ribeirinha de Loures, até ao limite sul
do Concelho de Vila Franca
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No novo troço de Loures, há tanto prometido, são vários os cartazes avisando
que a obra ainda não acabou ... e realmente há aspectos que não podem ficar
esquecidos: mais acessos, mesmo que só pedonais, e pelo menos umas instalações
sanitárias algures ao longo do percurso, são talvez as duas faltas mais
notórias. Os estradões abertos para a construção dos passadiços, tenho
esperança que venham a ser envolvidos naturalmente pela vegetação do sapal
ribeirinho. E a manutenção das toneladas de madeira empregue ... vamos ver se
e como vai ser implementada.
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Às 08h45, com 8 km desde a foz do Trancão ... a Natércia ficou a
aguardar no Porto de Abrigo da Póvoa de Santa Iria
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Uma hora e dez minutos depois ... estava de regresso à foz do
Trancão
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Foi sem dúvida um belo começo de dia, uma bela manhã ... e um belo exercício,
de pernas, de braços ... e de rodas... 😅
Obrigado, Natércia ... nomeadamente por me ensinares a voar... 😆
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