Primeiros dias de 2020 ... primeiros dias do ano em que completarei meio século de "aventuras" ... "
Por fragas e pragas..." ... meio século de "
instantâneos de uma vida ao ar livre". Onde melhor começar este ano especial, se não no nosso retiro de
Vale de Espinho?... 💞🌷
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Vale de Espinho, 01.Janeiro.2020 ...
1° dia do 1° mês do 1° ano do resto das nossas vidas... |
Como estaria o
Côa depois das chuvas e
tempestades de Dezembro? Vindos no próprio dia de Ano Novo, ao terceiro dia logo fui calcorrear campos e lameiros, mas ... pode a Natureza transmitir-nos ao mesmo tempo beleza e tristeza? Ao chegar ao "meu" mítico
Moinho do Rato ... "
as pedras que não envelhecem" não tinham afinal resistido às águas desenfreadas do Côa: duas poldras foram arrastadas, cortando a passagem
😥. E, apesar das chuvas, as margens e lameiros já os vi com muito mais água.
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| Moinho do Rato, 3.Jan. - "E de repente damo-nos conta que envelhecemos, a ver envelhecer estas pedras que não envelhecem" (Sérgio Paulo Silva). Mas afinal ... as velhas poldras envelheceram ... e foram arrastadas na enxurrada |
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| Subindo o Côa, aqui junto ao velho Moinho da "Nozeira" |
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| A velha Ponte de Vale de Espinho |
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No velho Engenho.
Memórias perdidas num Tempo sem tempo... |
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| Açude das Veigas |
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| Nas Veigas … mais memórias. Aqui comecei a minha ligação às terras de Vale de Espinho … há uns longos quase 47 anos... |
Domingo, 5 de Janeiro, fomos até à nascente do
Côa. Lá, no alto da
Serra das Mesas, está a nascer um Centro de Interpretação da Natureza. E no dia seguinte, numa bela tarde de Sol ... um passeio a dois pela Ribeira dos Urejais, uma das zonas de que especialmente a estrelita arraiana mais gosta nestas nossas terras de
Vale de Espinho ... ou uma incursão no reino da água, da pedra e do Sol...
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| 5.Jan.2020 - Na nascente do Côa e junto ao futuro Centro |
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| de Interpretação da Natureza da Serra das Mesas ... |
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| ... de onde se aprecia esta bela panorâmica para poente, com os Fóios e Vale de Espinho aos pés |
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| 6.Jan.2020 - Subida da ribeira dos Urejais: |
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| no reino da água, da pedra e do Sol |
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| E o regresso a Vale de Espinho pelo Areeiro, 6.Jan.2020, 16h20 |
No dia seguinte saí de casa sem destino definido ... e o destino levou-me de novo aos
Urejais. Mas, agora a solo, fi-lo desde a foz, junto à açude e ao pontão dos
Viveiros TrutalCôa. Maioritariamente sem trilhos, a desbravar lameiros e matos (e a saltar arames...), foram 10 km de uma travessia do paraíso, regressando a
Vale de Espinho com as cores do Sol poente.
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| Açude no Côa e levada dos |
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| Subindo a ribeira dos Urejais desde a sua foz no Côa ... ou uma travessia do paraíso |
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| Panorâmica do vale dos Urejais, com a Serra da Estrela ao fundo |
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| Caos granítico dos Urejais: Barroco do Sino, nas três fotos acima |
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| Caminho do Soito, no planalto dos Urejais |
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| E Vale de Espinho à vista, pelas Cabeças ... com as cores do Sol poente - 7.Jan.2020, 17h15 |
Em 4 dias de passeios pelas margens do
Côa e dos
Urejais, estavam feitos os primeiros 24 km do ano da graça de 2020. Quarta feira ... o dia acordou gelado; os campos teciam peças de finas filigranas.
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| 8.Jan.2020, 10h20 - Uma manhã gélida: |
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| sincelo, nas terras da Raia |
E com estes dias de Sol ... estava a terminar mais um "retiro" nas nossas terras raianas. O Sol tudo ilumina e a tudo dá cor ... mas falta ainda muita chuva ou neve, para que estas terras ganhem vida. Oxalá ela venha ... que nós voltaremos para ver os seus efeitos.
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Vale de Espinho, 10.Jan.2020, 17h20 - Tudo chega ao fim ... estes dias também ...
... mas amanhã nascerá de novo o Sol de um novo dia... |
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