sábado, 15 de fevereiro de 2014

Rota dos Cromeleques e Ribeira de Valverde

Em Fevereiro e Março de 2010, entre reconhecimentos e a caminhada propriamente dita, fui por três vezes à região de Évora e dos monumentos megalíticos dos Almendres. Era, aliás, a caminhada das Bodas de Prata dos "meus" Caminheiros Gaspar Correia... J.
Guadalupe, Évora, 15.Fev.2014 - Tinha começado a jornada
Agora, 4 anos depois, voltei aos Almendres, desta vez com os também já meus habituais companheiros de grandes rotas pedestres. Partindo de Guadalupe, efectuámos um percurso linear de 24 km, com passagem por zonas de montado, em direcção ao menhir dos Almendres. Pena é que se mantenha, como há 4 anos atrás, um autêntico corredor entre arames, para chegar àquele monumento megalítico.
Do menir, continuámos para o Cromeleque dos Almendres e para o "Castelo" do Giraldo, que na realidade se trata de um castro, com origem na Idade do Bronze ou mesmo no Calcolítico, mas com vestígios de ocupações posteriores. A muralha, de que restam vestígios, terá pertencido a um período de ocupação medieval; fontes do século XV associam-na à presença de Giraldo Sem Pavor, guerreiro que conquistou Évora aos muçulmanos em 1165 ... e que agora ali tem uma original estátua.

Menhir e Cromeleque dos Almendres
   
Exercícios de levitação... J
"Gado bravo"? Só se formos nós... J
Ao longo do belo troço entre o cromeleque de Almendres e o castelo do Giraldo

Estátua de Giraldo o Sem Pavor, junto ao seu Castelo,
sobre a aldeia de Valverde
Barragem da Tourega, na Ribeira de Valverde, vista do Castelo do Giraldo
O almoço campestre foi precisamente junto ao Castelo do Giraldo ... regado com os saborosos néctares que as fotos documentam... J (ver o álbum completo). E do castelo descemos até à zona circundante de Valverde. A partir daí, o percurso era virgem também para mim; há 4 anos, tínhamos seguido directamente para Valverde. Agora, a caminhada desenvolveu-se ao longo da respectiva ribeira, em direcção à Barragem do Barrocal, ou de Nossa Senhora da Tourega.

Rumo à Ribeira de Valverde
Ao longo da margem direita da Ribeira de Valverde
Belos campos e vinhas adjacentes às margens da ribeira
Barragem do Barrocal ou da Tourega
Após a barragem invertemos a marcha ... não sem uma corajosa travessia do leito da ribeira... J. E depois da Senhora da Tourega seguimos pela margem esquerda da ribeira, de novo em direcção a Valverde, acompanhando sempre a bela paisagem de água e dos campos verdes e amarelos.

"Gloriosa" travessia do leito da ribeira
de Valverde, a jusante da barragem
Barragem do Barrocal, já na margem esquerda
Não me importava
de ser cegonha...
Nossa Senhora da Tourega
As belas paisagens da margem esquerda da ribeira de Valverde
Rápidos da Ribeira de Valverde, entre os
Moinhos do Pinheiro e da Mitra
Relíquias de um tempo que ficou perdido nos tempos...
Seguiu-se o pátio e as zonas envolventes do Convento do Bom Jesus de Valverde, mandado edificar no século XVI pelo Cardeal Infante Dom Henrique e actualmente integrado no Núcleo da Mitra da Universidade de Évora.

Pátio e zonas envolventes do
Convento do Bom Jesus de Valverde
A caminhada terminou em Valverde, para onde tínhamos levado de manhã os carros necessários.

Valverde, junto à sua ribeira, prestes a terminar a jornada
Prestes a terminar? Não ... uma vez regressados a Guadalupe, a jornada não terminou sem uma belíssima alhada de cação, confeccionada propositadamente para o nosso grupo... J. E a meteorologia, que prometia alguns aguaceiros, portou-se sempre condignamente, proporcionando-nos esta bela rota pelos campos alentejanos de Guadalupe e Valverde.

Ver álbum completo

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