Oito meses depois da travessia
Pitões das Júnias - Lobios e da "romagem" às
Minas das Sombras e Carris, pouco mais de um mês depois da minha fabulosa experiência a solo,
do Trilho da Cumeada a Fafião ... acabámos de viver, de novo os dois, outra fantástica "aventura" no
Gerês. Uma travessia em autonomia, igualmente de três dias, que nos levou, a mim e à minha companheira caminheira, de
Leonte às
Caldas do Gerês ... por alguns dos tesouros mais escondidos desta fantástica Serra. Também ela, como eu, cada vez mais "cabrita montesa" e trepadora ... bem podemos dizer ambos que somos como o Vinho do Porto ... quanto mais velhos melhor
J!
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19.06.2011 - Em Leonte, começou mais uma "aventura": subimos a encosta de Mourô, ou do Vidoal |
Esta "aventura" teve por tema o solstício de verão. Começou a ser delineada ... ao longo das anteriores "aventuras"...
J. Assistir ao solstício nalgum ponto do
Gerês estava há muito no canto dos meus sonhos, nos projectos de autonomia há muito idealizados. E por isso ... domingo passado saímos de casa cedinho, rumo a Braga ... e às terras mágicas do Gerês. Desta vez viemos de carro, por várias razões; uma delas ... é que depois de amanhã iremos daqui para as terras mágicas de
Somiedo!
Almoçados ainda à beira da barragem da
Caniçada, pouco depois estávamos a "abandonar" o carro na vila do Gerês; ali ficaria a descansar até hoje. De táxi do Gerês para
Leonte ... antes das 12:30h estávamos a começar a "aventura", subindo a encosta de
Mourô, ou do
Vidoal, carregando todo o material necessário para duas noites na serra! Na encosta oposta, o
Pé de Cabril vigiava-nos altaneiro.
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Curral de Mourô, ou do Vidoal |
Rapidamente ultrapassamos os 1000 metros de altitude e chegamos ao
Curral de Mourô, ou do Vidoal. Encontramos gado e pastores, testemunhos das tradicionais vezeiras geresianas. E prosseguimos a ascensão, rumo à
Freza. A imagem que nos surge lá em baixo, a sul, é-nos familiar: estávamos a "sobrevoar" o vale do
Camalhão e, mais ao fundo, o Shangri-La do
vale da Teixeira!
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Freza: lá em baixo está o Shangri-La do Camalhão e vale da Teixeira |
Momentos de êxtase admirando aquele Shangri-La e continuamos a subir, rumo à Chã da Fonte, onde nos cruzamos com o trilho vindo do Camalhão, já meu conhecido das duas idas ao Borrageiro. E na
Chã da Fonte fizemos a primeira paragem um pouco mais demorada, deliciando-nos com a bela água fresca que jorra das rochas, quase já à sombra do
Borrageiro. E a cerca de 1360 metros de altitude (já tínhamos subido quase 500), iniciamos o percurso ao longo da
Lomba do Pau, agora rumo a NE.
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Chã da Fonte, água divina |
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E ... à sombra do Borrageiro |
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Início da Lomba do Pau |
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Vale da ribeira de Fontaíscos |
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E vamos descer para o Conho |
Pouco passa das 4 da tarde quando, no extremo leste da
Lomba do Pau, começamos a descer para o
Curral do Conho ... que viria a ser a nossa primeira "morada" nestes três dias de autonomia.
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Curral do Conho ... a nossa primeira "morada", 19.06.2011 |
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Cabana do Curral do Conho |
O
Curral do Conho entrou desde logo para a lista dos lugares mágicos que a Serra do Gerês me vai revelando ... desde há mais de 35 anos. Ainda não eram 5 da tarde quando o atingimos, guardado por duas simpáticas vacas e seus bezerros, que foram a nossa companhia durante toda a nossa estadia. Tínhamos percorrido apenas 5,5 km desde Leonte, mas, tencionando ir aos
Prados da Messe e ao
Cantarelo, o Conho era o ponto ideal de pernoita, permitindo-nos deixar a bagagem durante aquele percurso, para depois seguirmos para sul, rumo às
Rocas. E que belo fim de tarde ali passámos, com água corrente, o embalar dos chocalhos das vacas e toda aquela paisagem deslumbrante! Montámos a pequena tenda perto da cabana, tínhamos mesa e banco para jantar!
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Conho, 20.06.2011, 05:45h: o astro rei prepara-se para nascer; não é ainda o solstício ... mas quase |
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6:06h: o dia desperta no Curral do Conho |
E se o fim de tarde foi mágico, a noite e o despertar não o foram menos. Ainda não eram seis da manhã quando, mesmo antes de nascer, o astro-rei começava a lançar luz e cor sobre a paisagem. Saí da tenda e enchi os pulmões daquele ar fresco e puro. Preparei-me para assistir ao aparecimento do Sol; não era ainda a madrugada do solstício, mas era a véspera. E, ligeiramente a norte da
Mourisca e das
Fichinhas, o avermelhado dos céus começou a acentuar-se e a projectar-se na encosta por trás do Conho, de onde tínhamos vindo, até que o grande disco se elevou acima do reino do granito.
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7:50h: vamos descer para o Curral da Pedra |
Antes das oito horas estávamos a partir do
Conho para norte, mas deixando a tenda e a mochila grande, já que à hora do almoço contávamos estar de volta. O objectivo era ir conhecer os Prados da Messe e, se possível, subir ao Cabeço do Cantarelo, sobre o vale do Alto Homem. E assim foi. Cruzada a ribeira do
Porto das Vacas, chegámos ao
Curral da Pedra ... e às vacas, que pastavam pachorrentamente naquelas paragens. À entrada sul dos
Prados da Messe, desviámo-nos contudo para leste, começando a subir para o
Cantarelo ... e a respirar paisagens completamente sublimes.
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Curral da Pedra |
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Prados da Messe |
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Mas ainda íamos subir para o Cantarelo ... |
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... e admirar paisagens sublimes! |
As panorâmicas ao longo da subida, no cume do
Cantarelo e sobre o vale do
Alto Homem ... são indescritíveis. Imagens valem mais do que palavras...
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Prados da Messe, da subida para o Cantarelo |
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Cume do Cabeço do Cantarelo, 1407m alt. |
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Sobre o vale do Alto Homem |
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Vale do Alto Homem e a Encosta do Sol |
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De novo à vista dos Prados da Messe |
Na descida do Cantarelo, estávamos entre os
Prados Caveiros e os Prados da Messe. Os Prados Caveiros tinham de ficar para quando fizermos a Costa de Sabrosa; inflectimos por isso para sul e atravessámos os belos
Prados da Messe, onde a cabana estava guardada por grande quantidade de gado.
Pouco depois do meio dia estávamos de novo no "nosso"
Curral do Conho. Lá estavam as vacas e os bezerros que nos tinham feito companhia ... e eram horas de almoço.
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Prados da Messe: também aqui as memórias se perdem no tempo |
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Prados da Messe, bem guardados |
À tarde, a jornada prosseguiria para sul, rumo às
Rocas Negra e Alva. Passando a SW e acima da
Mourisca (outro rumo a conhecer...), a silhueta das Rocas começou a surgir no nosso rumo. E lá fomos prosseguindo, passando entre as duas Rocas, aos pés mesmo da Roca Alva (ou
Rocalva).
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Despedida do Curral do Conho, rumo a sul |
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Roca Alva, face norte |
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Roca Negra |
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Roca Alva |
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Rumo ao Curral da Roca Alva |
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Cabana da Rocalva, 1275m alt., 14:30h |
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Roca Alva, face sul: Curral e cabana da Rocalva |
Todo este percurso é fabuloso, mas o
Curral da Rocalva é outro lugar mágico, convidativo ao sonho e à meditação. O curral e a cabana foram recentemente recuperados pelas gentes de
Fafião, de que dista 8,5 km. Mas nós não íamos para Fafião, o objectivo era descer o vale do rio Conho e regressar à vila do Gerês pela Malhadoura e Arado, com a segunda noite algures nesse trajecto. E assim foi. A etapa seguinte era passar junto ao
Cutelo de Pias, continuando ao longo de uma paisagem assombrosa. Pouco depois das três da tarde estávamos no "estreito", uma estreita cumeada entre os vales dos rios do
Laço e do
Conho. Ao fundo, a leste, víamos o estradão do
Porto da Laje, que eu desci há pouco mais de um mês. E neste ponto ... começou a "aventura" de descer para o vale do
rio Conho!
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Rumo ao Cutelo de Pias e ao vale do rio Conho |
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Prado do Vidoeirinho, ou Vidoirinho |
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No "estreito" entre os vales dos rios do Laço e do Conho |
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Vale do Rio Conho; vamos descer isto?... |
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A grande heroína! |
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Vale do Rio Conho |
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Ao fundo o Cutelo de Pias ... de onde viemos! |
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Rio Conho: chegámos ao vale! |
Descer o vale do
rio Conho desde o "estreito" são quase 250 metros de desnível em pouco mais de 1 km, praticamente sem trilho, seguindo velhas e duvidosas mariolas ... mas bem guiados pelo meu fiel OziExplorer, num jogo entre a rocha, o mato e a água. Lá do fundo, a visão do
Cutelo de Pias é fabulosa; tínhamos vindo daquelas alturas! E agora o rumo era o
Poço Verde, no rio Conho, uma fantástica piscina natural de águas cristalinas ... mas gélidas. A temperatura da água, já à sombra, não nos cativou para o mergulho...
J. Ainda ponderámos dar a jornada por finda ao encontrarmos uma velha cabana pouco depois do Poço Verde, mas decidimos avançar pelo menos até à
Ponte de Servas.
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O fantástico Poço Verde, no rio Conho |
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Vale do rio Conho, a sul do Poço Verde |
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Ponte de Servas |
Pouco passava das seis da tarde quando chegámos à
Ponte de Servas, pequena ponte de madeira sobre o rio Conho. A melodia das águas correntes e um pequeno recanto junto à ponte eram convidativos a montarmos ali a pequena tenda. Estávamos sensivelmente com 16 km feitos, incluindo o circuito dos Prados da Messe e Cantarelo. Estávamos nestas considerações quando vimos acercar-se um outro caminhante, com a paixão pelo Gerês estampada no rosto e no equipamento que transportava. Entabulada a conversa, ficámos a saber que se tratava do
Orion, co-autor do blogue "
Cabra do Gerês", no qual ele e a companheira
Lírio partilham periodicamente as suas "aventuras" e vivências, nestas terras de sonho e encantamento. E com ele trocámos ideias, conselhos, experiências. Sugeriu-nos a pernoita na cabana do
Curral de Pinhô. Embora próxima, mas isso significaria voltar atrás um pouco. Despedimo-nos, com a promessa de nos mantermos em contacto. E nós acabámos por optar por subir ainda até à
Tribela e
Malhadoura, onde viríamos então a terminar a jornada.
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Próximo da Tribela, quase em fim de jornada |
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Malhadoura: não precisámos de montar tenda... J |
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Uma das noites melhor dormidas no Gerês, nesta autêntica suite rural! |
Na
Malhadoura, sabia da existência da antiga casa florestal. Mas um pouco antes encontrámos uma pequena e simpática cabana, com fonte próxima e mesa de granito anexa. Decididamente ... era ali! E ... dispensámo-nos de montar a tenda ... já que o interior da cabana estava bem limpinho, com uma convidativa cama de palha, onde estendemos os colchonetes e sacos cama. Como não íamos precisar mais dos colchonetes e já estavam meio velhotes ... hoje deixámo-los lá, estendidos sobre a cama de palha, para os próximos a quem eventualmente possam ser úteis. A quem me ler e venha a ficar naquela simpática cabana, se encontrar dois colchonetes azuis ... eram os nossos...
J.
Deixámos aqueles aposentos hoje pouco depois das oito horas, depois de um autêntico ... despertar dos mágicos! Algum nevoeiro escondia as alturas por trás dos abundantes pinheiros, emprestando à envolvência um ar de mistério e magia. O solstício ficou portanto "perdido" nessa magia ... mas o que poderá haver de melhor e mais inspirador do que estes despertares na serra, ora perante cenários fabulosos de montanhas e de vales, com os primeiros raios de Sol a projectarem-se nas encostas, ora envoltos nesta magia de muros e de bosques, de onde parecem querer surgir os duendes e as fadas?
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21.06.2011, 7h:20 - O Despertar dos Mágicos ... no solstício de verão |
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A magia dos bosques, de onde parecem querer surgir os duendes e as fadas! |
O percurso de hoje foi bastante mais curto e fácil: pouco mais de 9 km, da
Malhadoura à vila do Gerês, pelo
Arado e
Pedra Bela. Antes das 11 e meia da manhã estávamos assim a voltar ao carro, que felizmente estava inteiro e no mesmo sítio onde o deixámos no domingo.
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21.06.2011: E ... lá vamos nós para a última etapa! |
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E esta, hein? Se calhar também podíamos ter ficado aqui... |
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Dois aspectos ... |
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da Cascata do Arado |
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Ponte do Arado |
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Cruzamento Arado - Ermida - Pedra Bela |
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21.06.2011, 11:15h, Gerês: terminou mais uma jornada pelo Gerês profundo! |
Almoçámos na vila do
Gerês ... e ao início da tarde estávamos a subir à
Portela do Homem e a descer para
Lobios. E cá estamos ... no "nosso" "velho"
Hotel Lusitano, no Xurés galego, depois de 32 km de autonomia, em mais 3 dias e 2 noites na imensidão deste reino maravilhoso.
2 comentários:
"Espantosas fotografias, vibrante descrição e brilhante identificação dos lugares.
Sois dois caminheiros de mão cheia que me deixais roidinho de inveja... seus malandros!!!
Saudações caminheiras
Zé Vaz"
A paisagem é deslumbrante ... que inveja !!!
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