Ao longo de meio século, desde os anos revolucionários que se seguiram ao 25
de abril de 1974, muitas foram as vezes que os bosques, os vales e as colinas
da
Tapada de Mafra
conheceram o autor destas linhas e a sua "colega especial".
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Tapada de Mafra ... 19.07.1975 😕
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Nos "
anos loucos" de 1974/75, como alunos da velhinha Faculdade de Ciências, com outros
colegas e com o saudoso professor Carlos Magalhães, conhecemos aquele pedaço
de Natureza ... chegámos a dormir lá, na "Pousada Real". Depois, mais tarde,
já como professores, levámos largas centenas de alunos nossos a terem ali uma
primeira abordagem às Ciências da Terra e da Vida, como então se chamava à
disciplina que antes eram simplesmente as Ciências Naturais. Muitos desses
alunos, também comigo, da Tapada de Mafra "deram o salto" para o Gerês,
Doñana, S. Jacinto, Montesinho, Pirenéus, Cordilheira Cantábrica, Açores,
Madeira...
Durante décadas, a Tapada de Mafra foi como que o cadinho que formou gerações.
Ora, "velhinhos" de 40 anos, em 1985 nascia na Portela de Sacavém um grupo de
Caminheiros que adoptou o nome da Escola em que nasceu: o
Grupo de Caminheiros Gaspar Correia.
Vem tudo isto a propósito de, neste ano de 2025 em que o GCGC comemora 40
anos, a primeira actividade foi precisamente na "nossa" velhinha
Tapada de Mafra, de tantas e tão boas recordações.
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Tapada de Mafra, 18.01.2025, 10h00 ... quase 50 anos depois...
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Num sábado bem soalheiro mas frio, a primeira actividade do GCGC no ano do 40º
aniversário começou por um percurso de 10,5 km nos trilhos daquele velho
pulmão com 280 anos de história. Os amplos horizontes deliciaram quem não
conhecia a Tapada, mas, com um grupo tão grande ... a fauna mais típica -
gamos, veados, javalis - andava fugidia.
Regressados à porta do
Codaçal, onde tínhamos entrado, à caminhada
seguiu-se o almoço, no parque de merendas. E o programa da tarde era
diversificado. Começámos por uma sessão de apicultura.
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E com esta bela exibição, demos por finda a primeira actividade do 40º ano do Grupo de Caminheiros Gaspar Correia |
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