Sexta feira ... véspera de novo confinamento, nestes tempos de pandemia. Cinco
meninos sempre ávidos de dar à perna ... desafiaram uma menina para formar um
grupo de seis.
E assim ... a Madalena, Zé Manel, António, Fernando, João e o autor destas
linhas ... lá fomos para terras de
Torres Vedras ... mais concretamente
para a
Serra da Vila. Entre as oito e meia e as nove, juntámo-nos na
Rua dos Lavadouros ... onde ela cruza com a Rua do Poço Quente. Íamos ter
descidas ... subidas ... a
Ribeira de Pedrulhos para atravessar
... muita lama ... duas garrafas para o almoço ... uma de branco, outra de
tinto ... broas diversas ... e fundamentalmente muita vontade de conViver ...
de brincar ... de explorar mais umas terras deste velho Oeste.
A descida para o vale da Ribeira de Pedrulhos indiciava logo o que iríamos
subir. Mas estávamos lá para isso... 😊
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Descida para a Ribeira de Pedrulhos
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Travessia da Ribeira de Pedrulhos
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Luz e cores de uma manhã de sonho, nas serras a oeste da
Serra da Vila...
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O permanente desce e sobe foi uma das características desta bela caminhada
rural. Pouco depois das dez estávamos no geodésico de
Charnais. Já se via
o mar. Caminhando para noroeste, descemos ao
Casal da Carrasqueira ... para logo subirmos próximo do
Forte da Milharosa.
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Moinho e geodésico de Charnais (152m alt.) ... e pelas
vinhas e campos do oeste
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O almoço foi no que resta do Forte do Grilo ... embora o que
resta seja praticamente nada, uma elevação onde ele se situava,
sobranceiro ao Casal do Telhadouro e, de novo, à
Ribeira de Pedrulhos. Do lado de lá do vale, via-se
Ponte do Rol, próxima. E a poente, ao fundo ... o mar.
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Horas de almoço, no Forte do Grilo (Foto: Fernando
Damil)
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Como a caminhada era circular ... havia agora que caminhar para leste,
descendo de novo junto à
Ribeira de Pedrulhos, que voltámos a cruzar
entre
Figueiras e
Casais Pedrulhos.
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Aldeia de Figueiras e descida para o vale da
Ribeira de Pedrulhos
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Por
Casais da Cruz e
Casais da Torre, rumámos ao ponto mais alto
da caminhada, o geodésico da
Parafuja ... a uns altíssimos 174
metros de altitude. E de novo por belos trilhos entre arvoredo, descemos à
Regueira da Azenha ... para subirmos a derradeira ladeira que nos
levaria de regresso.
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Moinho e geodésico da Parafuja (174m alt.), o ponto mais
alto desta "montanha russa" pelos montes e vales da
Serra da Vila
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Descida para o vale da Regueira da Azenha, com a
Serra da Vila do lado de lá do vale
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Pelo que era preciso descer ... para depois subir a ladeira final para
a Serra da Vila
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Às três e meia estávamos na Serra da Vila, com 19 km percorridos e
mais de 600 metros de desníveis acumulados. Sem dúvida uma bela caminhada, com
um belo grupo. Obrigado pelo carinho de todos. A Vida é (ou devia ser)
carinho, Amizade, convívio...; brindemos... o que ainda fizemos no Café
Central da Serra da Vila 🙂 🥂
Para a semana ... pode ser que haja mais...!
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(Foto: Madalena Estácio Marques)
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2 comentários:
E assim se resume em palavras e belas fotos um dia em harmonia e verdadeira camaradagem. Obrigado Zé pelo artigo desde logo bem conseguido, como de resto já nos habituaste. Abraço
Sempre belas as tuas reportagens Zé Carlos.
Um grande abraço.
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