sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Pelos montes e vales da Serra da Vila e Ribeira de Pedrulhos

Sexta feira ... véspera de novo confinamento, nestes tempos de pandemia. Cinco meninos sempre ávidos de dar à perna ... desafiaram uma menina para formar um grupo de seis.
(Clique aqui para ver no Wikiloc)
E assim ... a Madalena, Zé Manel, António, Fernando, João e o autor destas linhas ... lá fomos para terras de Torres Vedras ... mais concretamente para a Serra da Vila. Entre as oito e meia e as nove, juntámo-nos na Rua dos Lavadouros ... onde ela cruza com a Rua do Poço Quente. Íamos ter descidas ... subidas ... a Ribeira de Pedrulhos para atravessar ... muita lama ... duas garrafas para o almoço ... uma de branco, outra de tinto ... broas diversas ... e fundamentalmente muita vontade de conViver ... de brincar ... de explorar mais umas terras deste velho Oeste.
A descida para o vale da Ribeira de Pedrulhos indiciava logo o que iríamos subir. Mas estávamos lá para isso... 😊

Descida para a Ribeira de Pedrulhos
Travessia da Ribeira de Pedrulhos
Luz e cores de uma manhã de sonho, nas serras a oeste da Serra da Vila...
O permanente desce e sobe foi uma das características desta bela caminhada rural. Pouco depois das dez estávamos no geodésico de Charnais. Já se via o mar. Caminhando para noroeste, descemos ao Casal da Carrasqueira ... para logo subirmos próximo do Forte da Milharosa.

Moinho e geodésico de Charnais (152m alt.) ... e pelas vinhas e campos do oeste
O almoço foi no que resta do Forte do Grilo ... embora o que resta seja praticamente nada, uma elevação onde ele se situava, sobranceiro ao Casal do Telhadouro e, de novo, à Ribeira de Pedrulhos. Do lado de lá do vale, via-se Ponte do Rol, próxima. E a poente, ao fundo ... o mar.
Horas de almoço, no Forte do Grilo (Foto: Fernando Damil)
Como a caminhada era circular ... havia agora que caminhar para leste, descendo de novo junto à Ribeira de Pedrulhos, que voltámos a cruzar entre Figueiras e Casais Pedrulhos.

Aldeia de Figueiras e descida para o vale da Ribeira de Pedrulhos
Por Casais da Cruz e Casais da Torre, rumámos ao ponto mais alto da caminhada, o geodésico da Parafuja ... a uns altíssimos 174 metros de altitude. E de novo por belos trilhos entre arvoredo, descemos à Regueira da Azenha ... para subirmos a derradeira ladeira que nos levaria de regresso.

Moinho e geodésico da Parafuja (174m alt.), o ponto mais alto desta "montanha russa" pelos montes e vales da Serra da Vila
Descida para o vale da Regueira da Azenha, com a Serra da Vila  do lado de lá do vale
Pelo que era preciso descer ... para depois subir a ladeira final para a Serra da Vila

Às três e meia estávamos na Serra da Vila, com 19 km percorridos e mais de 600 metros de desníveis acumulados. Sem dúvida uma bela caminhada, com um belo grupo. Obrigado pelo carinho de todos. A Vida é (ou devia ser) carinho, Amizade, convívio...; brindemos... o que ainda fizemos no Café Central da Serra da Vila 🙂 🥂
Para a semana ... pode ser que haja mais...!
(Foto: Madalena Estácio Marques)

2 comentários:

mosca disse...

E assim se resume em palavras e belas fotos um dia em harmonia e verdadeira camaradagem. Obrigado Zé pelo artigo desde logo bem conseguido, como de resto já nos habituaste. Abraço

Zé Rey disse...

Sempre belas as tuas reportagens Zé Carlos.
Um grande abraço.