domingo, 1 de dezembro de 2019

Da Segueteira às grutas de Olelas, pelos lapiás da Granja dos Serrões

Caminhar faz bem ao corpo e à mente ... e está "na moda"...😊 Pelo que me toca ... estou quase a entrar no ano em que completarei meio século de "aventuras" ... por fragas e pragas ... e no primeiro dia do último mês do ano regressei às terras cársicas da Pedra Furada, Olelas e Sabugo.
Os dois líderes desta "aventura" do 1º de Dezembro de 2019
Já por ali tinha andado com os Novos Trilhos há 3 anos, com os meus velhos Caminheiros Gaspar Correia há uns já longínquos 15 anos ... mas nenhum trilho é igual, mesmo se e quando se passa pelos mesmos sítios. Desta vez, a organização foi de dois amigos apaixonados, como tantos outros, pela vida ao ar livre. "Caminheir@s Perdid@s ... pela Natureza" é o nome que deram ao grupo informal de outros amigos que os seguem. E também desta vez ... o desafio foi da Madalena ... a minha panaymi peruana; aceitei o desafio ... e passei-o ao Zé Manel e ao Luís. Também foi a Dina ... e formámos assim os "Cinco"; só faltava o Tim ... e seríamos os "Cinco" da Enid Blyton... 😜
A partida estava marcada para o Parque da Segueteira, na aldeia de Maceira, ali entre Montelavar e Negrais. Pouco antes das nove da manhã lá estávamos a começar, numa manhã que alternou entre o Sol e a chuva ... com mais chuva do que aquela que estava na previsão ... e com a lama resultante dos anteriores dias de chuva. Mas felizmente, com ela ... já cantavam as águas na ribeira do Mourão.

Do Parque da Segueteira partimos para sul, rumo à Granja dos Serrões ... e ao Sol...
A caminhada levou-nos a percorrer montes e vales desta bonita região do concelho de Sintra, onde a rocha e os seus efeitos são o tema principal. Deixámos o campo de lapiás para o regresso e rumámos primeiro aos Casais do Urmal e dos Gosmos. Antes das onze estávamos na Capela de Nª Srª da Piedade da Serra, entre o Sabugo e Almornos, onde fizemos uma paragem para reforço alimentar.

Capela de Nossa Senhora da Piedade da Serra, junto à Fonte da Aranha
Depois desta paragem técnica e contrariamente às previsões ... veio a chuva, à medida que começávamos a rumar a norte, em direcção à Serra de Olelas e ao Vale da Calada, o magnífico vale onde se situam as grutas de Olelas. Já ali tinha estado há três anos com os Novos Trilhos, mas a espectacularidade daquele vale faz-nos sempre sentir pequenos na densidade da vegetação e das formas singulares das rochas. Nas grutas, já foram recolhidos ossos humanos, instrumentos de sílex, cerâmica, contas e alguns objectos de diorite.

Ao longo do fabuloso Vale da Calada e nas Grutas de Olelas
A progressão ao longo do Vale da Calada foi lenta, envolvidos no carrasco, ao longo do estreito e sinuoso carreiro que acompanha a ribeira do vale, por vezes debaixo de chuva miudinha. Mas antes da uma da tarde estávamos na pequena aldeia de Olelas, a partir da qual rumámos de novo à Granja dos Serrões para, agora sim, nos "perdermos" um pouco nas "ruas" daquela "cidade" encantada.
A caminho da "cidade encantada" da Granja dos Serrões ...
Da esquerda para a direita: Luís, Dina, Zé, Mada e Zé ... "Os Cinco na Pedra Furada" ... só falta o Tim... 😋
Pouco depois das duas estávamos de retorno ao ponto de partida, na Segueteira. 17 km de Sol, chuva, verde, pedra, muito convívio ... 17 km de Natureza e ar livre. Obrigado a todos!
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