segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Com os Caminheiros, em terras do Gerês / Xurés

Em 2010, a actividade de verão da "família" Caminheira foi em S. Miguel, Açores. Este ano, ano de crise ... impunha-se que a actividade de verão fosse mais económica. E assim surgiu um programa de 9 dias, que começou por uma componente cultural, em Guimarães, a que se seguiu ... o Gerês luso-galaico! Por isso ... cá estou de novo no "Hotel Lusitano", em Lobios, com um grupo de 34 caminheiros!
29.07.2011 - Entramos na aldeia de Lapela
Depois de um dia e meio em Guimarães, dia 29 começou a incursão pelo Gerês. O destino ... Pitões das Júnias! Mas com uma primeira caminhada à belíssima Cascata de Cela Cavalos, próximo de Lapela.
O grupo reune-se na "Casa Cabrilho", em Lapela
Fui dar a conhecer aos Caminheiros aquela zona do sul da serra do Gerês. Uma primeira caminhada curta, entre Lapela e Cela, que incluiu óptimos momentos de banho e almoço, junto àquela espectacular cascata e lagoa. O almoço, volante, estava previamente combinado com os nossos amigos Tó e Tina, da "Casa Cabrilho", em Lapela.

Vale do Cávado,
entre Lapela e Cela
Cascata de
Cela Cavalos

Lapela - Cela (álbum completo)

Terminada a caminhada, em Cela, rumámos a Pitões, onde mais uma vez a "Casa do Preto" e as Sr.as Marias nos receberam. Nesse mesmo dia ainda fizemos a tradicional caminhada ao Mosteiro e à cascata de Pitões e à noite, depois do jantar ... havia uma surpresa: para a minha "família" Caminheira ... eu tinha contratado uma actuação dos Gaiteiros de Pitões! E que excelente actuação!

29.07.2011 - Mosteiro de Santa Maria das Júnias
Cascata
de Pitões
29.07.2011 - Actuação dos Gaiteiros de Pitões, na "Casa do Preto"
Anteontem, dia 30 ... a "caminhada" foi de autocarro. Visitámos Tourém, Montalegre e as terras actualmente galegas do Couto Misto, área fronteiriça de cerca de 27 km² que, até 1864, não estava ligada à Coroa portuguesa nem espanhola; cada habitante elegia livremente a sua nacionalidade. Na igreja de Santiago dos Mixtos, vimos a arca que albergava os documentos que, desde tempos medievais, faziam do Couto Misto um território que na prática era independente.
Ontem ... foi o dia da travessia do Gerês luso-galaico! Baseada na travessia feita em Outubro do ano passado, esta caminhada terminou contudo no Rio Mao, já que, com os Caminheiros, tínhamos a possibilidade de recolha antes de Lobios. E assim, saímos portanto a pé de Pitões das Júnias, seguindo exactamente o mesmo percurso daquela "aventura" a dois. O carvalhal da Barxa e a aldeia abandonada de Salgueiro foram, mais uma vez, os pontos principais desta jornada.

31.07.2011 - Gerês, vertente portuguesa: ao fundo a barragem de Paradela
Raia luso-galaica
E já no Xurés galego
Aldeia abandonada de Salgueiro
Descendo para o vale do Rio Mao
E ... recolha para Lobios
Pitões das Júnias - Rio Mao (álbum completo)


Hoje foi a vez das terras de Castro Laboreiro. Também baseada na caminhada que preparei há pouco mais de um mês, levei o grupo às aldeias do planalto e à majestosa Pena de Anamão. Uma caminhada circular, finda a qual visitámos Castro Laboreiro ... e regressando depois a Lobios.

1.08.2011 - Subida de Curveira para o Alto das Manguelas, Castro Laboreiro
Esta subida prometia...
Rocha do Bico do Patelo
Subida ao Alto das Manguelas
A majestosa Pena de Anamão
E avançamos para as aldeias do planalto

Próximo da ponte de Cainheiras
Em terras de Castro Laboreiro (álbum completo)


Castro Laboreiro: ponte medieval sobre o Rio Laboreiro
Rio Laboreiro
Amanhã temos um dia livre em Ourense ... antes da última caminhada!

sábado, 16 de julho de 2011

De Vale de Espinho à Serra da Opa

Tal como havia feito em Agosto de 2008, quando da "romagem" à Senhora da Póvoa, aproveitei hoje uma vinda do meu júnior mais novo a Vale de Espinho para uma travessia longa da "minha" Malcata: 15 minutos antes das seis da manhã estava a partir para uma caminhada que viria a totalizar 28 km e que me levaria ... ao Terreiro das Bruxas. A ideia era, se houvesse tempo para isso, a de subir ainda à Serra d'Opa, a serrania fronteira àquela povoação e que domina a Cova da Beira, embora soubesse de antemão que quase de certeza não concretizaria esse plano, dado que a boleia de regresso a Vale de Espinho deveria passar ainda antes do meio dia, como se veio a verificar.

16.07.2011, 5:55h - O Sol ainda não nasceu sobre Vale de Espinho...
6:20h - ... e a Lua ainda olha pela capela do Espírito Santo, Quadrazais
O dia amanheceu por alturas do Espírito Santo. A jornada tinha que ser tecnicamente fácil, pelo que o percurso seguido foi o do estradão Quadrazais - Malcata. Seguiu-se a descida para a Ribeira do Arrebentão, ligeiramente a norte de Meimão ... e a penosa subida para a estrada Meimão - Sabugal.

Barragem do Sabugal, do estradão Quadrazais - Malcata
Lagoeiro, descendo para o vale do Arrebentão (Meimão)
Meimão e albufeira da Ribeira da Meimoa
Antes das 10 da manhã, com 20,5 km percorridos em 4 horas, estava no alto da Malhada da Pirraceira, à vista de Santo Estêvão e da Cova da Beira, com a Serra de Opa ao fundo! A partir daí, a descer ... a média aumentou. Em pouco mais de 35 minutos estava em Santo Estêvão, mais 15 minutos e estava a entrar no Terreiro das Bruxas. A Serra de Opa lá estava, apelativa ... mas não daria tempo de a subir e regressar. Por isso ... avancei até à Fonte dos Mourinhos, na estrada de Caria ... onde pouco depois das 11 horas o meu júnior me "capturou".

Cova da Beira à vista: Santo Estêvão e a Serra da Opa
Santo Estêvão
10:47h - Terreiro das Bruxas e a Serra da Opa: a "corrida" estava a acabar...
Fonte dos Mourinhos (Terreiro das Bruxas) ... onde fui "capturado", com 27,6 km percorridos em 5h e 23 minutos
A Serra de Opa merecerá uma "descoberta" mais específica. Esta jornada foi mais, portanto ... um "teste de resistência". Caso tivesse sido uma jornada de dia inteiro, teria hoje certamente batido o meu "record" pessoal de distância. O de média de andamento creio que terei batido... J.



(Álbum de fotos completo neste link)