Escucha el rumor de los pasos en el
tiempo. Desde el siglo IX ... un tiempo tras otro tiempo.
Abre los ojos y siéntete acompañado por
caballeros, monjes y brujas.
Mira hacia a lo alto. Descubre la
majestad del Pirineo.
Déjate llevar por las historias de un
camino, el primer camino europeo.
Um mês depois de sair de
Santiago de Compostela, estava em
Somport, o
summus portus já referido
no
Liber Sancti Jacobi
como importante ponto de travessia dos Pirenéus para viajantes, comerciantes e
peregrinos. Domingo, 13 de agosto ... a minha Cruzada entrou em França, em
terras occitanas.
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Col de Somport, 13.08.2034,
07h35 - Ia começar um mergulho na vertente francesa...
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Como referi na
crónica anterior, o Caminho Aragonês, que muitos consideram que começa em
Somport, na
realidade tem a sua origem numa das mais importantes rotas de peregrinação
medievais: o
Caminho de Arles, ou
Via Tolosana, usado por peregrinos do sul de França e de Itália.
Esta via era a única das quatro rotas de peregrinação que era percorrida por
peregrinos em ambas as direcções, no sentido de Compostela ... ou no sentido
de Roma. Após a queda de Jerusalém, Roma e Santiago eram os dois locais de
peregrinação mais importantes da Cristandade. A Via Tolosana foi muito
frequentada no auge da civilização occitana e só declinou quando da
perseguição dos cátaros.
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Borce,13.08.2034, 15h05 - Uma
acolhedora povoação no vale d'Aspe,
destacando-se a velha Capela de Santiago
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As primeiras três etapas em França conduziram-me a
Oloron Sainte-Marie, descendo o
Gave d'Aspe, atravessando gargantas, florestas e pequenas mas deliciosas povoações
pirenaicas, como
Borce e
Accous. Em França, os albergues para
peregrinos chamam-se
gîtes d'étape. Alguns são propriedade do
município, outros são privados, ou de associações. Não há albergues exclusivos
para peregrinos, e é aconselhável reservar previamente. Mas, se notei
diferença quanto ao número de peregrinos antes de
Puente La Reina e no
Caminho Aragonês ... depois de
Somport a redução foi ainda mais
substancial.
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Descendo o vale d'Aspe entre Accous e Sarrance, 14.08.2034,
14h50
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Em
Sarrance ... fui o único peregrino no
alojamento do
Mosteiro de
Notre-Dame-de-la-Pierre. A minha Cruzada, o meu plano de Caminho ... foi o centro das atenções do
dia, para os
premonstratenses
e monges que gerem a Abadia. O padre Pierre, acerca dos meus Caminhos de
Santiago, disse-me: "
Tu ès un bon pelegrin "; mas acrescentou logo que, se estou "
en camin entà la Tèrra Santa " ... "
prumèr que cau èster romeu " (primeiro tenho de ser romeiro). O padre Pierre de Jurançon, fiel às suas
amadas terras de
Béarn, falava-me em bom
occitan, na variante do
gascão bearnês. E foi ali, naquele jantar comunitário em que eu era o único
peregrino, com dois padres e a hospitaleira voluntária que me havia recebido
... que decidi que a minha Cruzada vai descer a Itália, não vai pelos Balcãs.
Estou-me a afastar lentamente de Santiago de Compostela ... mas a aproximar-me
de
Roma. Lentamente ... vou deixando de estar no Caminho
en sens inverse; lentamente ... começo a ser romeiro!...
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E no dia seguinte estava em Oloron Sainte-Marie, 15.08.2034,
16h15
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Oloron Sainte-Marie situa-se na confluência da
Gave d'Aspe e da
Gave d'Ossau, importante cruzamento de
caminhos desde a antiguidade. A
Catedral Românica
é Património Mundial da UNESCO, mas também é imperdível a
Igreja de Notre-Dame, próximo do
Relais du Bastet, onde me alojei juntamente com três peregrinos bascos, ali chegados de
comboio e autocarro, via Pau, para começarem o Caminho de Santiago no dia
seguinte, rumo a
Somport e pelo Caminho Aragonês.
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16.08.2034,13h40 ... longe de tudo...
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Bosque de Laring, próximo de Lacommande,
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E cruzo a Gave de Pau, às portas da
cidade do mesmo nome, 16.08.2034, 15h45
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Nos dias 16 e 17, contornei a cidade de
Pau a norte. Os Pirenéus estavam a ficar
para trás ... as etapas começavam a ter menos desníveis. Os pés agradecem. Os
trilhos pedregosos e inclinados começavam a deixar marcas. Desde
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Retalhos da vida |
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de um peregrino... |
Lescar (arredores de
Pau), tenho
feito todas as etapas de sandálias; a mochila vai um pouco mais cheia, com as
botas (mas muito pouco mais pesada), mas os pés arejam e são mais fáceis de
"restaurar", mesmo durante as etapas... 😀
No dia 18, à 37ª etapa ... completei os primeiros mil quilómetros desta
"aventura" ... e o Universo premiou-me! No meio do campo, próximo da pequena
aldeia de
Auriébat, encontra-se o
Refuge Pélerin Le Planté, um refúgio abençoado por uma daquelas almas luminosas a que costumo chamar
"anjos do Caminho". Com a sabedoria que os anos lhe conferiram (e que não quis
revelar...), Anne-Marie Arnauld é a guardiã daquele "santuário". Uma mulher
que transborda energia e Amor fraternal, que se manifesta no caloroso
acolhimento que oferece aos peregrinos. Vai às compras de bicicleta, desde que
se tenha combinado prepara um jantar especial para aqueles a que
carinhosamente chama filhos ... e, como se tudo isto não bastasse,
presenteia-nos logo à chegada com um ritual de puro deleite: um escalda-pés
com argila, um autêntico bálsamo para o corpo e para a alma!
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Entre Vidouze e
Lahitte-Toupière, 18.08.2034, 11h05
- Não podia ter surgido melhor envolvimento para a zona em que
completava os primeiros mil quilómetros desta Cruzada sem
passaporte...
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As ninfas do Adour, em
Maubourguet, 18.08.2034, 13h45
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Naquele recanto de paz do
Le Planté, juntaram-se cinco almas: a Eva e a Hana, duas peregrinas checas idas de
Toulouse, este "jovem" octogenário com mais de mil quilómetros nos pés, e os
nossos anfitriões, a Anne-Marie e o seu filho Damien, acolhendo-nos com a
generosidade que só os corações hospitaleiros conhecem. No final do jantar,
chamei a minha estrelita raiana por videochamada. Os olhos dela brilhavam com
a luz da saudade que também me aquecia a alma. Mostrei-lhe os meus
companheiros, parte do meu "ninho" para aquele final de dia. "
Estás feliz", sussurrou com um toque de melancolia. Naquele instante, senti a sombra da
distância no olhar dela, a saudade que nos unia e a solidão que nos separava.
Não consegui conter umas lágrimas. Eu tinha contado à Anne-Marie o nosso
casamento de mais de 60 anos, o nosso eterno namoro, desde "meninos". Naquela
chamada ao final do jantar, ouvia dizer-me ... "
Vous êtes d'une pureté d'âme incroyable, toi et ta Lala. Vous avez votre
place au Ciel, sans aucun doute."
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No dia seguinte, 19 de agosto, estava em
Marciac, 11h40, já no departamento
de Gers
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De longe, podia guiar-me pela torre neogótica da Colegiata de
Notre-Dame-de-l'Assomption. Construída no Séc. XIV, foi destruída em 1579 pelos calvinistas e
reconstruída em 1869. Da fase gótica, foi preservada a fachada ocidental,
policromada, que com vestígios românicos representa o Juízo Final.
Desde
Oloron Sainte-Marie, cruzar-me com
outros peregrinos passou a ser cada vez mais raro. A Eva e a Hana,
no Refuge Le Planté, foram das poucas excepções. No dia seguinte, na
Grange de Garac, próximo de Saint-Christaud ... fui o
único peregrino. A Grange de Garac é um alojamento do tipo
Chambre d'hôtes, turístico, mas com um quarto para peregrinos e a
preço peregrino; só dá é para três ... e é preciso que dois sejam casal 😂.
Mas eu fui o único peregrino, como disse 😀. Tal como em vários
Gîtes ou Refuges, há um preço só para dormida e outro para
meia pensão, que nesses casos tenho adoptado. O almoço é normalmente ligeiro
... o jantar convém que seja mais completo. "Come, não andes a passar fome
", diz-me muitas vezes a minha "andorinha" ao telefone...
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Através de uma zona eminentemente rural, entre
Pouylebon e
Montesquiou, 20.08.2034, 09h05
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Igreja e Torre helicoidal, Barran, 20.08.2034, 15h10
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E a caminho de Auch, na manhã do 40º
dia de Caminho, 21.08.2034, 10h15
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E ao 40º dia de Cruzada entrei em
Auch, a minha primeira grande cidade francesa, nas margens do
Gers, capital da região histórica da
Gasconha e terra natal de
D'Artagnan. A cidade é dominada pela
Catedral de Sainte-Marie, a última das grandes basílicas góticas francesas, concluída em meados do
Séc. XVII. Entre os seus tesouros conta-se o órgão barroco, as cadeiras do
coro, esculpidas em carvalho em 1522, e os vitrais, com especial relevo para o
de Santiago Peregrino.
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A imponente Catedral de Sainte-Marie, em Auch, 21.08.2034, 12h10
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Pont de la Treille, sobre o
rio Gers,
Auch, 15h05. O nome da ponte
deriva de uma antiga pérgola (treille) que existiria ao longo
ou nas entradas da ponte.
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No centro histórico de
Auch, junto à
Catedral, chamou-me a atenção um grupo de seis peregrinos, quatro rapazes e
duas raparigas, com as vieiras nas mochilas, com aspecto de acabados de
chegar. Também eles me viram ... e mais uma vez a minha "bandeira" do Caminho
de Jerusalém lhes causou admiração. Eram holandeses, que tinham chegado de
autocarro para iniciarem o Caminho de Santiago! Porquê a partir de
Auch, perguntei. "
'Cause we have no time to start in Arles, as we would like to...", respondeu o Daan com um sorriso ... e fazendo soar na minha cabeça o
alerta de que ainda me falta quase um mês para chegar a Arles. Entretanto
foram-se registar na
casa paroquial, adstrita à Catedral, que faz acolhimento de peregrinos. Eu tinha optado por
reservar lugar no
Gîte d'étape
La Croisée de Saint-Cricq, uma quinta também com alojamento para peregrinos, 5,5 km depois
de
Auch.
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Castelo de Montégut, 22.08.2034,
07h35
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Os 90 km seguintes, entre
Auch e
Toulouse, dividi-os em três etapas,
mergulhando na "terra das mil quintas" ... mas que é também a terra do
foie gras e do
Armagnac, ao longo de um cenário bucólico,
salpicado de campos verdejantes e de castelos que dominam as colinas, como os
de
Montégut e de
Gimont.
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Com a Aurélie e o Andréas, no
Gîte Le Grangé, um oásis de acolhimento peregrino, 22.08.2034
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Mas estas etapas também me proporcionaram uma bela fusão de paisagem e música.
Creio que ouvi a discografia completa dos velhinhos
Nadau, o mais célebre grupo
folk desta bela
Occitânia, um verdadeiro deleite para os sentidos, que continuou durante o convívio e
jantar no
Gîte Le Grangé, próximo de
Giscaro. Apesar de ser o único peregrino, encontrei na Aurélie e no Andréas - eles
próprios peregrinos - e no riquíssimo historial do lugar, um oásis de
acolhimento e de cultura.
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O rio Save próximo de
L'Isle-Jourdain, 23.08.2034, 10h45.
Olá Ola... 😂
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À entrada da bonita cidade de
L'Isle-Jourdain, ontem de manhã, uma jovem
peregrina pediu-me para lhe tirar uma foto junto ao
Save. Claro que me dispus logo. "
Hi, I'm José, and you?", perguntei; "
I'm Ola, from Poland ". Achei graça ao nome ... disse-lhe que, se nos cruzássemos em Portugal ou em
Espanha, lhe diria "
Olá Ola"...😂. Mas fiquei a saber que "
Ola"
na Polónia é diminutivo de
Aleksandra! Em bom inglês (melhor que o
meu... 😄) e com a vivacidade típica da juventude, disse-me que tinha começado
o Caminho anteontem em
Toulouse; "
but I'm just walking to Somport or perhaps Jaca
", acrescentou. Ficou encantada com o meu projecto ... e com a minha idade,
em que não acreditava.
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Ponte medieval sobre o Save e
Torre da Colegiata
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de Saint-Martin, L'Isle-Jourdain, 12h05
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L'Isle-Jourdain
tem um belíssimo casco histórico, dominado pela
Colegiata de Saint-Martin. Sentado num bar ... surgiu-me a Sophia no écrã do telemóvel! Eu estava a
petiscar um almoço ligeiro ... ela a tomar o "café da manhã" em São Luiz do
Paraitinga, no interior de S. Paulo, de onde a família emigrou para a grande
cidade nos anos 40 do século passado, na sequência do declínio do ciclo do
café.
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Pequeno jardim alusivo ao Hospital dos Antonianos, à entrada de
Pujaudran
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E deu-me uma novidade: é capaz de voltar à Europa em outubro, talvez mesmo
para mais um Caminho de Santiago.
À entrada de Pujaudran, uma cruz de ferro e um pequeno jardim lembram a localização de um
estabelecimento dos Hospitalários de Santo António Abade, construído em 1304 e
posteriormente destruído pelos huguenotes. O escudo de
Pujaudran incorpora aliás o bordão e a vieira de peregrino de Santiago.
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Forêt de Bouconne, imensa mancha verde quase às portas de Toulouse, 23.08.2034, 16h30
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Na grande floresta de
Bouconne, atravessada por uma grande rede de caminhos florestais, entrei no
departamento de
Haute-Garonne. Os carvalhos dominam, mas também há castanheiros e freixos.
E
em final de etapa ... mais um marco em termos de
acolhimento peregrino: a
Maison Saint-Jacques, na pitoresca cidadezinha de
Léguevin, é sem dúvida dos melhores alojamentos peregrinos nesta
Cruzada.
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Entre Pibrac e
Colomiers, 24.08.2034, 08h40 ... a
caminho de Toulouse
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Hoje saí cedo de
Léguevin. Queria chegar cedo a Toulouse, com tempo para a cidade, para me
intalar e para ultimar esta crónica, que já vai em 12 dias, desde que entrei
em França. Todos os dias alinhavo a escrita, escolho fotos, revejo, altero
... dá trabalho mas também dá muito gozo. Faz parte da Cruzada!
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E assim, ao meio-dia de 24 de agosto ... estava prestes a atravessar
o Garona, em Toulouse
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Entrar em Toulouse foi uma sensação forte. Toulouse é a quarta maior
cidade de França. Como ponto de convergência de rotas que levam a Santiago
de Compostela, Toulouse foi um importante centro de peregrinação durante toda a Idade Média, em que
desenvolveu hospitais, albergues e outros serviços para atender às
necessidades dos peregrinos. Toulouse abriga um dos maiores edifícios
românicos de França, a
Basílica de Saint-Sernin. E embora a Via Tolosana faça parte do
Caminho de Arles
(para Santiago) ... ao chegar hoje a Toulouse senti que terminei o meu Caminho
en sens inverse; amanhã ... sinto que é aqui que vou começar a caminhar
para oriente ... rumo a Roma ... rumo a Jerusalém!
O
Hôtel Dieu Saint-Jacques, entre a
Pont Saint-Pierre
e a
Pont-Neuf, é um monumental edifício,
classificado como Património Mundial da UNESCO, que foi hospital e albergue de
peregrinos, fundado por volta de 1130. Deixou de ser hospital em 1987, desde
então abriga o centro administrativo hospitalar universitário e um museu de
história da medicina. De lá trouxe um belo carimbo na credencial ... a
segunda, claro, e já vai estando preenchida! Trouxe nada menos de 10
credenciais.
Toulouse é apelidada a "Cidade Rosa", devido aos tijolos de terracota
usados na construção de muitos dos seus edifícios históricos, que conferem à
cidade um tom rosado único, especialmente quando banhados pela luz do sol. A
utilização destes tijolos remonta à época romana, mas foi durante a Idade
Média e o Renascimento que se tornaram particularmente populares em Toulouse.
Alguns dos edifícios mais emblemáticos da cidade, como o
Capitólio
e a
Basílica de Saint-Sernin, são construídos com estes tijolos rosados, contribuindo para a beleza e o
charme característicos de Toulouse.
Em Toulouse optei pelo
Petite Auberge de Saint-Sernin. Basicamente é um alojamento tipo Pousada de Juventude, mas a localização
privilegiada, no casco histórico e perto da Catedral, faz com que seja
escolhido também por peregrinos. Ficámos três numa camarata de quatro, eu e
dois irmãos franceses de Rouen, que se intitulam a si próprios os "JJ", já que
se chamam Jean e Jacques. Respectivamente com 59 e 62 anos, são peregrinos
veteranos. Entre muitos outros Caminhos, em 2030 fizeram o Caminho Francês
desde Paris, pela
Via Turonensis, em cerca de dois meses e meio; este ano ... começam amanhã a Via Tolosana.
"
Si on avait le temps, on changerait nos plans tout de suite et on
t'accompagnerait à Jérusalem", disseram-me, brincando. E seriam bem-vindos, parecem-me bons companheiros.
Fui jantar com eles e, junto ao Garona, o Céu brindou-nos com um magnífico
pôr-do-Sol.
Amanhã despontará a aurora de um novo dia, e com ela, como em todas as manhãs
que a precederam, recomeçarei a minha Cruzada ... a minha busca do Santo
Graal, guiado por uma misteriosa força interior. Mas a cada passo que
dou ... a incerteza e o receio tecem sombras no meu pensamento.
A saudade acompanha-me nesta peregrinação!
Arles é agora a próxima meta ... a uns vinte dias de distância.
A Terra Santa, ainda tão longínqua, vejo-a envolta num véu de mistério e de
anseio...
Que o Céu me conceda a força e a coragem para continuar este Caminho ... e que
a luz do Graal ilumine também a minha amada, a minha pequena estrela
que ficou no "ninho" ... vendo e sentindo este cavaleiro dos Sonhos ... apenas
nas viagens astrais do sonho.
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A Cruzada de um Peregrino sem passaporte: 43 dias, 1183 km, 20800m de
desníveis acumulados. Veja
aqui
as
etapas
desde Santiago. Pode aceder ao mapa de cada uma delas clicando em
cada etapa.
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Publicado em 10.11.2024 ... ao viajar na grande Máquina do Tempo e dos
Sonhos...
A maioria das personagens são ficcionadas. Qualquer semelhança com
pessoas ou eventos reais é mera coincidência.
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expressa do autor.
2 comentários:
Muito bom, como sempre. Muito trabalho de pesquisa, muita informação e um belo trabalho de ficção.
A continuação de um bom caminho e que não te falte a criatividade.
Obrigado, Graça. Já sei que a anónima és tu 😊
Ainda bem que estás a gostar.
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