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Canal du Vigueirat, à saída de
Arles para norte, 11.09.2034, 07h50
- E assim começava a percorrer a
Via Aurelia
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A
Via Aurelia
já existia como estrada romana desde cerca de 240 a.C. O traçado original
ligava Roma a Pisa, mas em 109 a.C. foi estendida até Génova, tendo um
importante papel na conquista da Gália cisalpina, contra lígures, gauleses e
cartagineses. Séculos mais tarde, a
Via Aurelia viria a constituir a
principal rota de peregrinação pela costa francesa e lígure ... e
actualmente constitui também um percurso de
grande randonnée, a
GR653A.
Ao 61º dia de Cruzada, este peregrino estava a sair de
Arles pela
Via Aurelia ... num dia sempre a ameaçar
chuva, mas que não passou de aguaceiros. Cruzei o norte da
Plaine de La Crau
em 3 dias, mais 1 para chegar a
Aix-en-Provence. Como já sabia,
nestas etapas desde
Arles os peregrinos ... sumiram-se. E com eles as
dormidas tipo
accueil pèlerins. A
Via Aurelia ... vai sair um
bocado mais cara do que no tempo dos romanos.
Aix-en-Provence, contudo, foi excepção. A
Comunidade de Missionários Oblats
recebe peregrinos a Caminho de Roma ou de Santiago. Só dispõe de duas camas
... mas eu só precisava de uma... 😂
Terra natal de Cézanne,
Aix-en-Provence é uma cidade animada, cheia
de cafés e de praças movimentadas. A sua Catedral de
Saint-Sauveur, ou S. Salvador, edificada no Séc. XII, é um belo exemplo de mistura de
românico e gótico. A cidade também é conhecida pelas suas múltiplas fontes.
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Lac de Bimont, 14.09.2034, 09h35
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Principalmente em
Montpellier, já tinha estado muito próximo do mar,
mas só depois de
Aix-en-Provence a minha Cruzada, continuando rumo a
leste, foi ao encontro do Mediterrâneo. Foram cinco dias através da Provença
verde, a norte de
Toulon, uma região de colinas verdes, vinhedos e
aldeias pitorescas, numa atmosfera muito tranquila, menos conhecida e menos
movimentada do que na costa.
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15.09.2034 - Na simpática vila de Le Val e no
Accueil Pèlerin da Route des Vins ... onde ainda
fui ajudar na vindima 😃
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Depois de 38 km desde
Pourrières, naquela 6ª feira 15 ainda fui
ajudar na vindima da Casa de
Accueil Pèlerin de
Le Val, a segunda etapa desde
Aix. Por alguma razão a estrada onde se
situa se chama ...
Route des Vins 😃. A Casa de
Accueil é uma
pequena quinta, onde os proprietários recebem ... os poucos peregrinos.
Fiquei apenas eu, mas dois dias antes tinham estado três italianos, vindos
de Turim para Arles. Ao jantar houve bom vinho da casa, branco e tinto, a
acompanhar uma boa carne assada e queijo da região. Por videochamada ... até deu para estar "presente" nos 17 anos do Miguel, o meu neto mais novo 😊
Num vale cercado por belas florestas, a
Abadia de Le Thoronet
foi fundada por volta de 1146 por monges vindos da região de
Ardèche,
que procuravam precisamente um local isolado e tranquilo, ideal para a
meditação e a vida contemplativa. É considerada um dos mais belos exemplos
de arquitectura cisterciense. Na vila, fiquei no
Gîte
da simpática Sonia, com muito boas instalações e bom preço ... e no dia
seguinte no
Gîte Le Paradous, em
Le Muy. Estava a uma etapa do mar,
da famosa
Côte d'Azur.
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O Rocher de Roquebrune e os
vinhedos da Provença, 18.09.2034, 11h25
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Pouco depois, em
Puget-sur-Argens ... já estou
muito mais perto de Roma do que de Santiago!
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E às três da tarde de 18.09.2034, com 1855 km nos pés ... chego pela
primeira vez ao mar, em Fréjus / Saint-Raphaël
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Desde há muito que eu sou muito mais "terráqueo" do que aquático. "
Eu sou lá dos montes que medem o céu, sou das frias serras onde primeiro
o Sol nasceu e onde os rios ainda são apenas fontes". Esta bela citação de Branquinho da Fonseca expressa muito do que eu sou.
Mas ao fim de mais de dois meses de Cruzada ... soube bem ver o mar ... o
Mar de Ulisses. Berço de civilizações, a vastidão azul acalma a alma e
renova as forças para os muitos desafios que tenho pela frente.
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Col Notre-Dame (324m alt.), entre
Agay e
Theoule-sur-Mer, 19.09.2034, 12h05
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Prosseguindo pela
Via Aurelia, as etapas seguintes foram marcadas por
um carácter nitidamente urbano. Mesmo que nem sempre junto ao mar,
atravessam-se estâncias balneares muito massificadas ... uma visão
certamente bem distinta da que viram os olhos dos cruzados ou dos peregrinos
medievais. O maciço de
L'Estérel, a caminho de
Theoule-sur-Mer (foto acima), é uma excepção ... e
também um belo cartão de apresentação dos
Alpes-Maritimes, último departamento
francês ... antes de Itália.
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Avenida Marginal entre Mandellieu e a cosmopolita
Cannes, 20.09.2034, 07h45
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Terça feira, ao longo da jornada e na
Ermitage du Riou, em
Mandellieu, tomei uma decisão para as últimas etapas em França: em
vez das 4 ou 5 etapas da
Via Aurelia e
GR653A,
contornando
Cannes,
Nice e Monte Carlo pelas montanhas ...
apeteceu-me percorrer a costa e atravessar aquelas renomadas cidades ...
onde não ia há 41 anos! Além de me permitir chegar a Itália em 3 etapas,
apesar de as montanhas ali não serem os verdadeiros Alpes também reduzia
drasticamente o desnível no "fim" da França. Certamente que nem Santiago nem
S. Pedro se zangariam comigo ... é uma Cruzada do Séc. XXI ... e o Universo
viria aliás a premiar-me por esta decisão, como já contarei.
E assim ... quarta feira atravessei
Cannes e
Antibes ... ontem atravessei
Nice ... e hoje atravessei o
Mónaco e Menton ... e entrei em
Itália! E entrei ... acompanhado! Já lá iremos... 😂
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Cannes, com os
Alpes-Maritimes ao fundo, a
poente, 20.09.2034, 08h35
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Antibes: o
Fort Carré e a praia
do mesmo nome,
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com Nice e o Mónaco ao fundo, 20.09.2034, 14h00
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No século XVI, a Provença e a cidade de
Antibes pertenciam a
França, enquanto o vizinho Condado de
Nice dependia do Ducado
de Sabóia. As tensões entre França e Sabóia resultaram da aliança do Ducado
com a Espanha dos Habsburgos. Os espanhóis saquearam
Antibes em 1524
e 1536, ressaltando a fraqueza das defesas da região. O rei Henrique II
mandou então erigir um forte militar em forma de estrela, num promontório à
entrada do porto de
Antibes: o
Fort Carré.
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O Sol põe-se em Cagnes-sur-Mer, entre Antibes e Nice, 20.09.2034, 19h30
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E no "Passeio dos Ingleses", em
Nice, 21.09.2034, 09h20 ... onde
o "impossível" aconteceu...
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O "Passeio dos Ingleses" -
La Promenade des Anglais
- é uma avenida com 7 km ao longo da cidade e das praias de
Nice. Já no Séc. XIX, os ingleses fizeram da baía de
Nice - a "
Baía dos Anjos" - o seu destino favorito de férias de inverno, dando o seu nome à calçada
mais famosa do mundo, por iniciativa do reverendo Lewis Way. O "Passeio dos
Ingleses" dá a Nice a sua identidade cosmopolita e estética, entre o mar, as
palmeiras e os grandes e modernos edifícios que escondem a
Vieux Nice.
Na zona da Plage de Ste Hélène, a meio do "Passeio dos Ingleses" ...
fui surpreendido por uma visão inesperada. Num Caminho onde os peregrinos
tinham desaparecido ... num lugar alheio às rotas "oficiais" de peregrinação
- como já mencionei, a Via Aurelia passa ao norte de Nice -
subitamente surgiram diante de mim três figuras! Um homem e duas mulheres,
de mochilas às costas, caminhavam, tal como eu, em direcção à colina do
Castelo de Nice, que fecha, a leste, a Baía dos Anjos. Não
tinham vieiras de Santiago, não tinham qualquer símbolo, mas algo na aura
daquelas três pessoas me disse que não eram meros caminhantes ... que eram
peregrinos! Segui-os durante uns 400 ou 500 metros. Pararam para fotografar
a beleza da baía, o mar a estender-se em tons de azul translúcido ... e
aproximei-me. Nos seus olhares, percebi logo a mesma admiração, as mesmas
interrogações que eu próprio sentira. E houve ali um momento de comunhão
silenciosa. Senti-os unidos por um fio invisível que nos ligava aos quatro e
àquele lugar ... àquele instante. Só depois surgiu o diálogo:
Excusez-moi, êtes-vous pèlerins ?
- perguntei ... com a sensação de certeza da resposta.
Bem ... falei em francês porque estava em França ... mas até nisso o Universo
me guiou!
Oui, toi aussi ? - responderam
quase em coro as duas mulheres.
A pergunta saiu-lhes com um largo sorriso, que o amigo delas acompanhou,
combinando com o tratamento por 'tu', que recebi com a doce sensação de uma
boa amizade no ar.
Oui, je suis portugais, je suis parti de Saint-Jacques-de-Compostelle
il y a plus de deux mois, en pèlerinage à Rome et à Jérusalem.
- respondi, também com um sorriso.
O semblante dos três transmitia agora um misto de admiração e incredulidade.
Virei-me, para lhes mostrar o dístico do
Jerusalem Way na minha
mochila ... e a incredulidade começava a ser dos quatro, a cada palavra que
dizíamos. São os três franceses, vivem em
Clermont-Ferrand, a Françoise
e o Michel são um casal, a Anne-Marie é uma amiga chegada ... e estão os três
... a Caminho de
Roma.
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Com a Anne-Marie, Michel e Françoise no "Passeio dos Ingleses", com
a colina do Castelo de Nice e a
Torre Bellanda ao fundo Um encontro de "anjos"
... mediado pelos anjos ... na "Baía dos Anjos"...
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O Universo só pode ser Inteligente! O que é que me levou a optar pelas
praias da
Côte d'Azur, em vez de seguir fielmente a
Via Aurelia? Que força invisível guiou outras três almas a essa mesma opção? Como
explicar o encontro com aqueles três "anjos" ... na "
Baie des Anges " ? Terá sido o acaso a tecer os fios do destino? Um acaso que nos guia por
caminhos inesperados, orquestrando encontros e desencontros? Um acaso como
tantos outros no meu já longo rol de Caminhos peregrinos? Talvez jamais
desvendemos os mistérios do Universo, mas essa busca incessante por
respostas é o que nos impulsiona, o que nos faz sentir vivos e ligados a
algo maior do que nós mesmos.
Naquele encontro junto à praia, em pleno "Passeio dos Ingleses", perdemos um
pouco a noção do tempo. Vimos depois que tínhamos ali estado parados mais de
meia hora ... e seguimos juntos até ao final da baía. Na colina do
Castelo, eles como eu tencionavam subir ao terraço da
Torre Bellanda.
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A "Baie des Anges" e
Nice vista do cimo da Torre Bellanda, 21.09.2034, 10h40
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O panorama da
Torre Bellanda.é uma daquelas vistas imperdíveis que muitas pinturas, fotografias e
postais difundiram amplamente desde o Séc. XIX. A torre é um dos raros
testemunhos do passado militar de
Nice
... Nice que só é francesa há menos de 200 anos, após séculos de sucessivas
tentativas de invasão. Em 1108, Nice tinha-se tornado uma república da
Ligúria, mas em 1388 é colocada sob a protecção do Condado de Sabóia e, como
tal, integrada no Sacro Império Romano-Germânico. Em 1543,
Catherine Ségurane
surge como heroína lendária na batalha de Nice, contra franceses e turcos.
Mas só em 1860 França anexou Nice, com a população da cidade a revoltar-se,
pedindo a reunificação com o Reino da Itália. O novo governo de Paris
reprimiu contudo a revolta de modo muito violento.
Mas se da história de
Nice regressarmos a 2034 ... quatro peregrinos continuaram juntos, rumo a
leste, por
Villefranche e
Beaulieu-sur-Mer, em direcção a
Monte Carlo - o
Mónaco - a última das cidades-estado
que subsistiu na Europa dos séculos XX e XXI, quando muito junto com o
Vaticano.
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Panorâmica de próximo da Capela de Saint-Michel, sobre
Beaulieu-sur-Mer e o
Cap Ferrat, 21.09.2034, 14h05
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Desde aquele encontro mágico em
Nice ... o resto do dia de ontem e
hoje caminhei portanto com a Anne-Marie, a Françoise e o Michel. Superado o
impacto inicial, a nossa conversa ganhou volume e ritmo, impulsionada pelo
facto de estarem a Caminho de
Roma. Começaram em
Arles um dia
antes da minha passagem, apenas demoraram portanto mais um dia a chegar a
Nice. Decidimos não fazer planos sobre se nos vamos manter juntos ou
não ... sintonizámo-nos na ideia de que o Universo que orquestrou o nosso
encontro também ditará as horas e os dias que virão. Sendo eles três, a
dificuldade de encontrar alojamento foi menor do que a de um peregrino
solitário como eu. Economicamente, é mais viável encontrar alojamento para 3
do que para um. Próximo de
Èze, a Anne-Marie perguntou-me:
Tu as déjà un endroit où dormir ce soir, José?
Respondi-lhe que estava a pensar ficar em Monte Carlo. Tinha visto dois
pequenos hotéis a preço módico ... mas realmente este é o troço mais caro da
peregrinação. Hoje, de regresso ao Caminho "oficial", em princípio em
Bordighera já conseguiria um
ostello. Seguramente depois de
alguma conversa entre eles de que não me apercebi ... o que ouvi a seguir
soou-me a música celestial...
José ... figure-toi qu'on a réservé un petit appartement à Cap
d'Aile, il y a deux chambres, une kitchenette et une salle de bain.
Qu'est-ce que tu dirais de te joindre à nous?
Aquelas três almas, tendo-me conhecido há poucas horas, estavam-me a
convidar para ficar com elas!
Cap d'Aile fica quase à entrada do Mónaco
... e, claro, aceitei. E aceitei tanto por mim mesmo ... como pela sensação
de que os magoaria, se dissesse que não. E assim ... ainda não eram quatro
da tarde estávamos a entrar no "nosso" apartamento em
Cap d'Aile. Dois quartos, um com cama de
casal e outro com duas camas, uma bem equipada
kitchenette ... estava
muito longe de imaginar aquele luxo!
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Passeio Marítimo de Cap d'Aile,
próximo da bela maison onde se alojaram quatro peregrinos...
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Sem lojas nas proximidades, não foi possível aproveitar a
kitchenette para um jantar melhor do que os salgados que tínhamos
comprado ao almoço, em
Èze ... mas mesmo assim aquele resto de tarde,
em que ainda passeámos junto ao mar, e o próprio jantar, ficam certamente na
memória de cada um de nós quatro. A minha "andorinha arraiana" já estava a
par do "
Rencontre des Anges", como passámos a chamar ao nosso
encontro em
Nice ... mas até ela participou no convívio no
apartamento de
Cap d'Aile, por vídeochamada. E, mais um "acaso" do
destino ... até a Sophia, que não dava notícias desde o fim de semana
passado, se juntou ao grupo! O Universo é Inteligente...
Mas a noite em
Cap d'Aile foi curta, em termos de horas de sono. A
ânsia de nos conhecermos melhor - uma ânsia de sondar as almas, tão familiar
nestes encontros orquestrados pelos Céus - motivou conversa animada até altas
horas ... que continuou a dois; eu e a Anne-Marie ficámos no quarto de duas
camas. Mas a quatro ou a dois, abordámos tudo e nada, desde os mistérios do
Universo ... à profunda pequenez e ignorância de uma espécie que, a todos os
níveis, se põe a si própria e ao planeta em risco. Há dez anos, em 2024 /
2025, estivemos à beira do "juízo final". Um novo czar sobreviveu a um
atentado de que parecia impossível escapar ... mas não escapou ao atentado
movido pelo destino ... pela Inteligência Universal ... e o Mundo, enfim,
encontrou alguma Paz.
1 comentário:
A tua descrição é tão viva que quase estamos também em peregrinação.
Bom caminho com surpresas agradáveis.
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