O feriado de 5 de Outubro - que
há 4 anos também tinha sido passado nas terras mágicas do
Gerês - foi desta vez dedicado à "conquista" de
Porta Ruivas, como descrito no
artigo anterior. De regresso à "base" de
Salamonde, o dia seguinte seria bem mais suave... 😃
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Ponte do Arado, 6.10.2017, 8h25 |
De novo por
Fafião e pela
Ermida, pouco depois das oito da manhã estávamos no início do estradão que dá acesso à Cascata do Arado. O plano era simples: subir até à
Teixeira e ao
Cambalhão e regressar pela
Carvalha das Éguas. Uma caminhada
soft, para relaxar da dureza da anterior ... e da do dia seguinte... 😊. A seca mostrava-se contudo na sua frieza rude: a
Cascata do Arado ... é um fiozinho de água quase imperceptível. As "piscinas" do Arado, mais acima ... são pequenas poças. Chuva, regressa! A terra precisa da tua dádiva ... do teu baptismo.
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A tímida Cascata do Arado ... esperando a chuva benfazeja |
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Há "deuses" no Gerês... |
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E de repente ... surge o Shangri-la do vale da Ribeira de Teixeira |
Uma caminhada que ia ser curta, permitiu o desfrutar daquele oásis onde, apesar de tudo, ainda havia água e verde. Descansámos junto à cabana de
Teixeira, depois de novo no curral do
Camalhão (ou Cambalhão) ... e até houve banho para alguns nas águas da ribeira, felizmente correntes.
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Cabana de Teixeira,
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recentemente recuperada
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O oásis do Vale de Teixeira, a caminho do Camalhão |
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Curral do Camalhão (ou Cambalhão) |
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Nossa Senhora do Camalhão, ou a Santa do Camalhão |
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As águas límpidas da Teixeira ainda chegam para um banho refrescante! |
Na encosta oeste do vale, um enorme rebanho de cabras ia descendo aquela paisagem bucólica. "
Estão ali umas 400 cabras", informou-nos o "Pinóquio", o pastor entretanto chegado ao Cambalhão. Quanto a nós, uma vez almoçados e refrescados, por volta da uma hora iniciámos o regresso, pelo trilho que sobe da Teixeira à
Lomba do Vidoal e à
Carvalha das Éguas.
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O vale de Teixeira, na subida da encosta sudoeste |
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Lomba do Vidoal e respectiva cabana, abrigo de
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passagem para pastores e antiga espera de lobos
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Pelo velho trilho do
Varejeiro descemos ao ponto de partida. E antes das quatro de uma tarde extraordinariamente quente estávamo-nos a despedir da Dorita, Manel e Heidi ... ou seja da "
Gerês sem limites". Para os restantes dois dias ... íamos mudar de "base".
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Descida do trilho do Varejeiro, desde a Carvalha das Éguas até à rotunda do Arado |
Já de carro e a caminho de
Vilar da Veiga e da
Portela do Homem, passámos pela
Pedra Bela ... mas rapidamente "fugi" de lá. Decididamente ... turismo massificado não é comigo...! A caminho de
Lobios, o inferno dos incêndios era agora no
Xurés galego, na Serra de Santa Eufémia. O "meu" velho "
Lusitano", em Lobios, foi o local eleito para saciarmos a sede, e pelas seis da tarde reentrávamos em Portugal por
Tourém ... base para os próximos dois dias nesta (re)descoberta do
Gerês.
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Panorâmica da Pedra Bela: Barragem da Caniçada,
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Vilar da Veiga e, ao fundo, o Pé de Cabril
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