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A ADAVE -
Associação dos Amigos de Vale de Espinho - organizou para este dia 12 de Agosto mais uma das suas "Caminhadas da Saúde", exactamente um ano depois da
última, em que igualmente participei com a minha "estrela" Valespinhense. Tratou-se desta vez de um percurso circular, entre
Vale de Espinho e as ruínas do
Sabugal velho, nas imediações da Capela da
Senhora dos Prazeres e de
Aldeia Velha. Pelos
Nheres e
Balsas, o primeiro troço foi aliás comum ao do ano passado, até à estrada que liga os
Fóios ao
Soito, pelo alto da
Serra Melhana, ou do
Homem de Pedra.
A manhã estava bem fresca, à hora a que os pés se puseram ao caminho. Mas rapidamente o Sol atravessou a vegetação, por vezes em feixes que pareciam chamar os muitos caminheiros que haviam respondido à chamada. A camisolita dos primeiros quilómetros ... rapidamente foi arrumada na mochila. E antes das oito e meia tínhamos o "meu"
Xalmas à vista, lá por trás do cabeço onde nasce o
Côa.
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12.08.2016, 7:30h - Tinha começado a 5ª Caminhada da Saúde da ADAVE |
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O Xalmas (ou Serra da Enxalma) surge vigilante |
No parque de merendas da
Senhora dos Prazeres, com 9 km percorridos, a organização providenciou um revigorante pequeno almoço, a que se seguiu a visita às ruínas do
Sabugal velho, sobranceiro a
Aldeia Velha, a olhar para as serras da
Gata e da
Penha de Francia e, até, esbatida, a
Serra de Bejar.
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Visita às ruínas do Sabugal Velho |
O importante conjunto de ruínas do
Sabugal velho situa-se no monte da
Srª dos Prazeres, a 1019m de altitude. O topónimo indicia uma datação anterior à do
Sabugal actual, situado a 22 km do local. Conta a lenda que um dos carrascos que assassinou D. Inês de Castro ali se refugiou e que El Rei D. Pedro I mandou destruir a aldeia no intuito de o apanhar.
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Aldeia Velha, da colina do Sabugal velho, e, ao fundo, a Serra da Penha de Francia |
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Verdadeiros artistas na arte de beber, durante |
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o reforço alimentar na Srª dos Prazeres |
Às dez e meia iniciámos o regresso, pelo mesmo percurso até às imediações do
Cabeço Melhano e depois pelo trajecto mais curto que desce a
Serra Madeira, atravessando o parque eólico do
Homem de Pedra.
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De regresso... |
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Ainda há pastores... |
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Descendo a Serra Madeira, rumo à Có Pequena e a Vale de Espinho |
Com andamento ligeiro e descendo a
Serra Madeira ... não podia deixar de fazer um pequeno desvio ao percurso do grupo ... para visitar o meu "santuário" das
Fontes Lares. Lá estavam a fonte e o barroco "sagrados", as ruínas da velha casa que há 4 décadas ainda conheci de pé ... mas das minhas velhas botas que um dia ali viram o seu "
funeral" ... faltava uma! E o seu par, dorido e sofrido, estava tombado.
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Fontes Lares ... sempre as "minhas" Fontes Lares ... o meu "santuário"... |
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Fontes Lares ... a nascente da mais bela água da raia... |
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Nas ruínas da velha casa das Fontes Lares ... "cemitério"
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de botas com história. Mas do primeiro par falta uma ...
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Agora não havia tempo ... mas tenho de voltar às
Fontes Lares, à procura da velha bota desaparecida...
No regresso, passei pelo que resta da carcaça da velha carrinha do Tó Machadeiro. Em tempos, também o meu "burro" (leia-se
o meu velho UMM Alter) ia por ali ficando. Apanhei de novo o grupo ainda antes do cruzeiro da
Có Pequena e antes do meio dia e meia hora estávamos de novo em
Vale de Espinho.
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Areeiro, 12:10h - De regresso a Vale de Espinho, com 19 km nos meus pés, quase 17 nos do resto do grupo |
Um almoço de convívio encerrou mais esta caminhada da
ADAVE, nas instalações da Associação ... ou seja na velha Escola Primária de
Vale de Espinho, cuja reconversão impede felizmente o indesejável abandono. Parabéns
ADAVE!
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