A
ADAVE - Associação dos Amigos de Vale de Espinho - tem organizado nos últimos anos uma caminhada de verão a que chamou a "Caminhada da Saúde".
Das rotas do contrabando à nascente do
Côa e aos trilhos da
Malcata, as edições anteriores percorreram grande parte dos velhos caminhos que, há mais de 4 décadas, eram palmilhados todos os dias pela população, numa vida de trabalho e de sobrevivência. Não participei em todas; a última foi em 2016, em que o objectivo foram as ruínas do
Sabugal velho. Para este ano, na VIII edição, a ADAVE delineou um percurso pela
Serra do Homem de Pedra, a serra que, a norte, separa Vale de Espinho de
Aldeia Velha e do
Soito.
Pouco depois das 7h15 de uma manhã bem fresca para Agosto, estávamos a sair da sede da ADAVE, na antiga Escola Primária de Vale de Espinho. Pelo
Cabeludo, seguimos para nordeste, rumo à
Có Pequena e
Seixel, passando perto das "minhas"
Fontes Lares. Lá no alto estava o parque eólico que desde há uns anos "ornamenta" muitas das nossas serras. Apesar dos mais de 200 participantes, o ritmo era acelerado; pouco mais de uma hora depois estávamos nos 1140 metros de altitude dos cabeços
Melhano e do
Homem de Pedra. A atmosfera límpida dava-nos uma panorâmica de 360º, da
Marofa à
Guarda,
Serra da Estrela,
Gardunha mais ao fundo, a
Malcata e as
Mesas, o "meu"
Xalmas, as serras da
Gata e da
Peña de Francia e até, ao longe, as alturas de
Bejar.
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A bom ritmo, Serra Madeira acima, rumo ao Homem de Pedra - 12.Agosto.2019, 7h50 |
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O "meu" Xalmas altaneiro (foto de cima) e, ao fundo, a nordeste, a Serra da Peña de Francia |
Junto à torre de vigia do
Homem de Pedra, a organização tinha providenciado um pequeno almoço serrano: pão, queijo, presunto, vinho e outras bebidas. A manhã continuava fresca e ventosa, mas as iguarias prenderam ali o grupo por cerca de 40 minutos. Depois, voltámos um pouco atrás, pelo Cabeço
Melhano, para já na descida virarmos em direcção ao
Soito, pelo
Barrocal e pela
Malhada Alta.
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Um pequeno almoço serrano, junto à torre de vigia e ao geodésico do Homem de Pedra (1135m alt.) ... |
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... com a Serra da Estrela ao fundo |
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E do alto do Homem de Pedra descemos rumo ao |
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Soito, junto ao muro da antiga quinta das Devesas |
Aos 1000m da
Malhada Alta inflectimos para sul, para os
Urejais, tomando o caminho novo entre o
Soito e Vale de Espinho. Às 10h40 passávamos de novo pela
Có Pequena ... e já só faltava descer o
Areeiro, de regresso a
Vale de Espinho. O sino dava as onze horas quando chegámos às Eiras, com pouco mais de 15 km nos pés, percorridos à boa média em movimento de 5,1 km/h.
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A sempre bela vista de Vale de Espinho do caminho do Areeiro, com as encostas da Malcata ao fundo |
Mas a festa da
ADAVE não ficaria completa sem o tradicional almoço, este ano na nova praia fluvial de Vale de Espinho, junto à
Ponte Nova. Há pouco mais de três meses ...
por ali tinha iniciado o Caminho de Santiago 2019, com a minha "mana" Paula. Parabéns à
ADAVE por mais esta iniciativa, que mais uma vez animou o verão de Vale de Espinho.
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Almoço de convívio, finda a caminhada, na praia fluvial da Ponte Nova |
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