"A amizade é um reduto inviolável que não conhece preconceito,
nem tempo, nem género, nem o mínimo esquecimento;
é um abrigo da honestidade, nele moram a verdade e a compaixão;
é na amizade que o amor se transcende e se torna alegria e compreensão,
na amizade a diferença é um pormenor,
é na amizade que nos tornamos humanos até à medula,
criativos nas palavras, sensitivos nos olhares, disponíveis na atitude "
(Luís Miguel Vendeirinho)
Este artigo no blog é completamente diferente de todos os outros...J Hesitei, por isso, antes de o publicar. Ao contrário dos restantes, não relata nenhuma "aventura", nenhum "instantâneo de uma vida ao ar livre" ... mas refere-se à minha companheira de vida e de "aventuras". Aquela que me acompanha
há quase 40 anos ... completou 60 anos de vida na passada sexta feira ... e 60 anos não se fazem todos os dias!
O artigo não relata portanto nenhuma aventura, mas foi uma aventura pôr de pé, na clandestinida-de, uma comemoração que iria contar, como contou, com mais de 100 pessoas. A minha pequena estrela sabia que iria jantar fora, comigo, com os filhos e netos, com a mãe dela. Éramos 7 adultos e 3 crianças ... fomos só mais 100...J
Para além da família propriamente dita, esta "multidão" proveio, naturalmente, das várias "famílias" de grandes amigos construídas ao longo da vida. A amizade é um bem que não tem preço nem se agradece; a amizade sente-se, vive-se, constrói-se, fomenta-se ao longo da vida, da vida ao longo da qual construímos as tais várias "famílias". Tal como na família propriamente dita, algumas amizades podem por vezes estar mais afastadas fisicamente, o contacto pode desvanecer-se e tornar-se difícil … mas não ficam por isso perdidas no tempo. Todas estão, pelo contrário, bem vivas e bem presentes na memória e no mais íntimo de nós. E que bem sabe conseguir ir buscar, nalguns casos ao fundo desse baú das memórias, algumas de que andámos afastados durante anos e décadas. Claro que com graduações diferentes na ligação que nos une, mas é esta amizade, são estas "famílias", construídas ao longo da vida … que dão sabor à vida!
De que vale uma vida vivida para dentro? De que vale a vida sem esse sabor, sem o sabor da partilha de vivências e de emoções, sem os ombros amigos aos quais sabemos que nos podemos encostar, sem o companheirismo vivido ao longo das metas que vamos vencendo, sejam elas as "fragas e pragas" das montanhas e dos vales, das escarpas e barrocos, das torrentes e ribeiros … ou as "fragas e pragas" da vida. Até porque...
7.12.2012, 20h - A aniversariante encara a "multidão"... J (Clique na foto para ver as restantes) |
O artigo não relata portanto nenhuma aventura, mas foi uma aventura pôr de pé, na clandestinida-de, uma comemoração que iria contar, como contou, com mais de 100 pessoas. A minha pequena estrela sabia que iria jantar fora, comigo, com os filhos e netos, com a mãe dela. Éramos 7 adultos e 3 crianças ... fomos só mais 100...J
Para além da família propriamente dita, esta "multidão" proveio, naturalmente, das várias "famílias" de grandes amigos construídas ao longo da vida. A amizade é um bem que não tem preço nem se agradece; a amizade sente-se, vive-se, constrói-se, fomenta-se ao longo da vida, da vida ao longo da qual construímos as tais várias "famílias". Tal como na família propriamente dita, algumas amizades podem por vezes estar mais afastadas fisicamente, o contacto pode desvanecer-se e tornar-se difícil … mas não ficam por isso perdidas no tempo. Todas estão, pelo contrário, bem vivas e bem presentes na memória e no mais íntimo de nós. E que bem sabe conseguir ir buscar, nalguns casos ao fundo desse baú das memórias, algumas de que andámos afastados durante anos e décadas. Claro que com graduações diferentes na ligação que nos une, mas é esta amizade, são estas "famílias", construídas ao longo da vida … que dão sabor à vida!
De que vale uma vida vivida para dentro? De que vale a vida sem esse sabor, sem o sabor da partilha de vivências e de emoções, sem os ombros amigos aos quais sabemos que nos podemos encostar, sem o companheirismo vivido ao longo das metas que vamos vencendo, sejam elas as "fragas e pragas" das montanhas e dos vales, das escarpas e barrocos, das torrentes e ribeiros … ou as "fragas e pragas" da vida. Até porque...
"A vida é somente este lugar, este tempo, este instante, simplesmente agora…"
(Lisa Engelhardt)
9 comentários:
Muitos parabéns pelo seu blogue! Pelo que escreve e pela forma como o faz! Bem haja!
Palavras para quê?
Só quero deixar aqui a minha amizade e apreço sincero por aquilo que vocês representam.
Um abraço
Ana Cardinal
Simplesmente lindooooo...
Caro José Carlos;
Para si sou um estranho, ainda não nos conhecemos. Frequentemente passo aqui pelo seu blog para espreitar as suas interessantes caminhadas, mas devo dizer que desta vez emocionou-me! A surpresa que fez á sua esposa, o carinho e amor que demonstra quando se refere a ela são um exemplo, pelo menos para mim! Os meus parabéns! Espero que um dia nos cruzemos por aí!
Um abraço.
Alberto Pereira
Olá José,
- Quero apenas agradecer-lhe pela partilha, e, acima de tudo, pela lição de... vida! Obrigado.
Um Abraço Montanheiro,
Pedro Durães
Obrigado a todos os que comentaram este post diferente e mais especial.
Alberto Pereira, Pedro Durães, não nos conhecemos realmente, mas pode ser que um dia nos cruzemos por aí, como diz, pelas fragas de uma qualquer serrania. As minhas "famílias" de amigos têm aliás aumentado através do blog e das redes sociais. Não é asim, "Terra-mãe"? :)
"A vida é somente este lugar, este tempo, este instante, simplesmente agora…"
Peço desculpa por não me ter identificado. Sara Oliveira
Muitos parabéns!!!
Uma autêntica declaração de amor,família, amizade e vida!
Obrigada por terem partilhado este momento tão especial com todos nós!
Um grande abraço do nosso "rebanho" e um beijinho muito especial para a esposa!!
Lírio e Orion, obrigado também por tão saborosas palavras. Vocês e o vosso "rebanho" também são um exemplo de tudo o que dizes.
Um grande abraço amigo.
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